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A alimentação de bebês e crianças está entre uma das maiores preocupações das mães e pais. O que pode o que não pode? Como devo preparar esse ou aquele alimento. Esse post não visa falar sobre nutrição infantil, mas é uma relação de livros de receitas para bebês e crianças
Papinha de cenoura, papinha de mandioquinha, papinha de… cenoura. Esse pode ser o tedioso mundo da comida de bebês.
Com um pouco de criatividade, no entanto, o cardápio dos pequenos pode ganhar toques gourmets. É o que pensa Tatiana Damberg, autora do livro “A panela amarela de Alice”.
Com receitas e dicas, a autora e mãe de Alice conta a sua experiência no universo das papinhas e da amamentação.
O que dar de comida para os bebês sem cair na rotina das papinhas clássicas de legumes? Esse livro apresenta mais de 200 receitas práticas com tempo de preparo de até 10 minutos. As autoras são Tina Ruggiero e a chef Karin Knight.
O livro aborda a nutrição infantil com sugestões de comidinhas de acordo com cada fase da vida do bebê, dos 6 aos 23 meses.
No cardápio, as sugestões fáceis são amassadinho arraso de pêra e mirtilo, papinha fácil de ameixa seca e as mais elaboradas como omelete doce surpresa e as lentilhas lambe-dedos com batata e queijo.
O Meu bebê Gourmet é um livro interativo que a mãe poderá personalizar enquanto observa o desenvolvimento de seu filho, da amamentação ao primeiro ano de vida.
Com dicas úteis sobre aleitamento materno, higiene, primeiras papinhas, uso da colher, etc, o Meu Bebê Gourmet é um livro de orientação e consulta.
Receitas fáceis, criativas e já testadas desenvolvem saudavelmente, desde cedo, o paladar do bebê. Além disso, os espaços para fotografias e anotações fazem do meu Bebê Gourmet um álbum para ser guardado por toda a vida.
Juju na Cozinha do Carlota” é um livro de receitas para crianças a partir de 7 anos, simplificadas e adaptadas pela renomada chef de cozinha Carla Pernambuco.
No livro Carla e Juju – sua filha e aprendiz talentosa – compartilham com leitores de todas as idades sua paixão pela cozinha. E desejam que todos se divirtam e… raspem o prato!
São 29 receitas de salgados, doces e bebidas para a criança fazer em casa ou na escola e traz ainda uma receita para bichinho de estimação e um apêndice sobre como misturar outros ingredientes às receitas já ensinadas.
Dividido em níveis de dificuldade fácil, médio e difícil, o livro traz orientação sobre como usar bem os ingredientes, dá dicas específicas para o preparo de cada prato, contém um passo-a-passo ilustrado que serve de referência para a criança, além de alertas sobre objetos perigosos e o uso do forno. Também apresenta curiosidades sobre os pratos, como seu país de origem.
Nesse livro as mamães vão encontrar 100 receitas criativas, explicando como fazer pequenas e grandes especialidades. Um livro muito bem feito, com fotografias incríveis!
Ensina desde as primeiras colheradas até as verdadeiras refeições de gente grande, algumas delas ainda podem ser aproveitadas para a família toda.
Vale muito a pena conhecer esse livro!
O módulo de alimentação infantil visa a implantação de novas condutas com as crianças e conscientização dos pais sobre o potencial e as fraquezas de seu filho durante sua alimentação, que podem comprometer/favorecer seu desenvolvimento infantil nas questões cognitivas, motoras, afetivas e sociais.
Você teria coragem de dar veneno ao seu filho? Essa é a pergunta que devemos responder, depois que conhecemos a realidade dos agrotóxicos.
Se a sua resposta for sim, esse post não tem utilidade para você. Se a resposta for não, traremos alguns dados sobre alimentação saudável e agrotóxicos.
Há ainda, céticos ou desconfiados que vivem dizendo: Mas não é só lavar o alimento direitinho que o agrotóxico sai?
Não completamente! O processo de lavagem dos alimentos contribui para a retirada de parte dos agrotóxicos.Os agrotóxicos podem ser divididos quanto ao modo de ação entre sistêmicos e de contato.
Os sistêmicos são aqueles que, quando aplicados nas plantas, circulam através da seiva por todos os tecidos vegetais, de forma a se distribuir uniformemente e ampliar o seu tempo de ação.
Os de contato são aqueles que agem externamente no vegetal, tendo necessariamente que entrar em contato com o alvo biológico. E mesmo estes são também, em boa parte, absorvidos pela planta, penetrando em seu interior através de suas porosidades.
Uma lavagem dos alimentos em água corrente só poderia remover parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície dos mesmos. Os agrotóxicos sistêmicos e uma parte dos de contato, por terem sido absorvidos por tecidos internos da planta, caso ainda não tenham sido degradados pelo próprio metabolismo do vegetal, permanecerão nos alimentos mesmo que esses sejam lavados. Neste caso, uma vez contaminados com resíduos de agrotóxicos, estes alimentos levarão seu filho a ingerir resíduos de agrotóxicos (veja esse post sobre onde encontrar Alimentos orgânicos em BH).
Os dados abaixo foram retirados dos mais recentes estudos realizados pela ANVISA.
Os alimentos analisados que contém mais agrotóxicos não autorizados pela Anvisa são:
Esse post foi feito com os dados oficiais da Anvisa:
Já sabemos que muitos alimentos do nosso dia a dia tem problemas graves de excesso de agrotóxicos e até mesmo agrotóxicos não autorizados no Brasil. Mas, depois de entender o problema, como podemos dar o segundo passo, ou seja, onde encontrar alimentos orgânicos em BH? Esse post traz alguns dos locais onde podemos encontrar alimentos mais saudáveis para nossas crianças. (Veja também esse post que fizemos sobre alimentos com agrotóxicos).
Feira Terra Viva – facebook.com/redefeiraterraviva/
Sábados, das 09h às 13h (exceto feriados)
Local: CASA MANGAIA
Rua Souza Bastos, 175, Bairro Floresta – BH/MG
Feira de Orgânicos da Pampulha
Sábados, de 8h às 12h
Praça Alberto Dalva Simão
Final da Av. Santa Rosa, na Orla da Lagoa da Pampulha
Feira de Orgânicos da Praça ABC (Savassi)
Terças-feiras de 14h às 18h15
Rua Cláudio Manuel, esquina com Getúlio Vargas e Afonso Pena (ao lado da Padaria Bonomi)
Feira de Orgânicos do São Bento
Terças-feiras, de 7h às 12h
Barragem Santa Lúcia ao lado da Praça República do Líbano, São Bento
Feira de Orgânicos do Belvedere
Terças-feiras, de 7h às 12h
Av. Paulo Camilo Pena, 400, Belvedere
Feira de Orgânicos do Luxemburgo
Quartas-feiras, de 7h às 12h
Av. Guaicuí esquina com Felipe Drummond, Luxemburgo
Feira de Orgânicos da Praça JK
Sextas-feiras, de 7h às 12h
Final da Av. Bandeirantes
Feira de Orgânico de Anchieta
Sextas-feiras de 7h às 12h
Rua Grajaú com Francisco Deslandes, Anchieta
Feira de Orgânicos do Buritis
Sextas-feiras, 7h às 12h
Av. Prof. Mario Werneck esquina com rua Aurélio de Miranda, Buritis
Fazenda Vista Alegre: www.vivavistaalegre.com.br
Orgânica Brasil: www.organicabrasil.com.br
DaHorta Orgânicos: www.dahorta.org
Fradhe Orgânicos: www.fradheorganicos.com
Circulo Sim: www.circulosim.com.br
O2 orgânicos: www.o2organicos.com.br
Fito Alimentos: www.fitoalimentos.com.br
Orgânicos em Casa: www.organicosemcasa.net
Orgânicos BH: www.organicosbh.com.br
Montanha Orgânica: montanhaorganica.com.br
Sacolão real: www.sacolaoreal.com.br/produtos-organicos
Se você conhece outros locais de venda de produtos orgânicos em BH, deixe sua dica nos comentários.
Estive em Montreal, Canadá, de férias por 15 dias e pude aprender muitas coisas naquele país. Algumas no que diz respeito à alimentação, outras sobre o uso do espaço público, outras sobre hábitos saudáveis. Esse post tem como objetivo trazer um pouco da realidade que vi lá para que os pais do Brasil possam refletir e depois mudar hábitos que estejam ao seu alcance.
Historicamente, os canadenses têm preocupações com saúde e bem-estar. Foi lá que surgiu um dos maiores eventos relacionados a hábitos saudáveis do mundo: O Dia do Desafio, que foi criado em 1983, e é realizado anualmente sempre na última quarta-feira do mês de maio. Vem sendo difundido amplamente e é uma competição mundial para promover a prática de atividades físicas em benefício da saúde e bem-estar, em uma disputa entre Cidades do mundo inteiro por uma maior mobilização da comunidade em torno de hábitos saudáveis.
Montreal é uma cidade plana. Sua topografia permite que toda a cidade tenha ciclovias. As bicicletas realmente são um meio de transporte importante e utilizado. Não é como em Belo Horizonte ou em São Paulo em que há ciclovias, mas que as pessoas não consideram isso como um meio de transporte regular.
Ao final da tarde, se inicia um movimento incrível! Crianças de todas as cidades, circulando com suas pequenas bicicletas, seguidas por seus pais. As crianças vão e voltam para a escola de bicicleta! Alimentação saudável e hábitos alimentares saudáveis são uma excelente combinação para uma vida adulta com mais saúde.
Como é sabido o Canadá é um país frio, muito frio. Na cidade de Montreal, as temperaturas chegam a incríveis 10, 15 graus negativos. Todo esse frio, reforça nas pessoas a vontade de querer aproveitar ao máximo o sol, o ar livre, quando a primavera chega. Vi incontáveis piqueniques com famílias inteiras, ao final da tarde ou começo da manhã, mesmo durante a semana nas praças e parques daquela cidade.
Observei que além de quererem aproveitar o sol, o ar livre, a cidade, há uma preocupação com os alimentos que se levam para essas ocasiões. Em quase todas as cestas que observei, vi alimentos saudáveis como frutas, pães, geléias e sucos naturais. Quase não vi mães servindo chocolates, batatas chips e refrigerantes aos seus filhos.
Essa mesma tendência eu acabei percebendo tamém em alguns cafés e restaurantes, como por exemplo os cafés dentro do Biodome, Insetário, Planetário e Jardim Botânico de Montreal. Lá, não se vende refrigerante! As opções para beber que se tem lá são água, suco, chá e café. Observei também que, em alguns restaurantes, o preço dos refrigerantes era quase 2 vezes o preço dos sucos: uma tentativa de se incentivar a compra das outras bebidas.
Vi poucos obesos por lá. Talvez menos do que em Belo Horizonte. Ao chegar no Brasil fui pesquisar as diferenças de taxa de obesidade infantil no Canadá, Estados Unidos e o resto do mundo. 31% da população americana acima de 15 anos tem Índice de Massa Corporal acima de 30. No Canadá esse número cai para 14% apenas. Na Itália são apenas 9%.
Texto escrito por Bruno Camargos, Editor do Blog Notas de Sabor
Comer à mesa com os pais aumenta o desempenho escolar e social. Esse é o resultado de uma pesquisa inédita com 34 mil crianças no Reino Unido.
O Literacy Trust, instituto inglês que se dedica à alfabetização e incentivo à leitura, realizou uma pesquisa com 34 mil adolescentes e crianças, sobre o momento das refeições em casa. Os resultados apontam que conversar durante as refeições é excelente ferramenta para filhos e pais.
As conclusões demonstram o impacto da refeição em família na conduta sócio-afetiva dos meninos entrevistados: refeições em família favorecem o desenvolvimento de crianças mais confiantes.
Inúmeros estudos apontam a eficácia dos alimentos saudáveis em diversas doenças, inclusive as de fundo neurológico e comportamental, mas a alimentação extrapola a questão da quantidade/qualidade, e da mera saúde física.
Os hábitos relacionados ao momento de comer são preciosos na formação da criança, que observa e absorve todos os estímulos recebidos durante as refeições. Desde os 6 meses, idade em que se começam a introduzir os alimentos sólidos, até a adolescência, há várias condutas que devem ser trabalhadas em casa, no dia-a-dia, de forma natural, leve porém perseverante pelos pais.