crianca_futuro_brasilComo brasileiros, adultos, pais e mães que somos, não é difícil nos flagrarmos com reflexões sobre o nosso futuro e o de nossos filhos, quando o assunto é o nosso país. Pessimismo? Desconfiança? Temor do que eles terão que enfrentar? Certeza de que as coisas vão melhorar? Boa vontade em educar para que tenhamos um futuro melhor? Esperança? Expectativas? Otimismo?

 

Minha infância está situada no final da ditadura militar que vigorou no Brasil por vinte anos. Recordo de brincar na rua, de subir na laje de casa sem a minha mãe saber, de ler enciclopédias, já que eram os únicos livros disponíveis em casa. Lembro-me de ter assistido pouco, o que passava na televisão, já que a antena que captava o sinal quase não funcionava; também recordo dos meus pais trabalhando em sua mercearia, incansáveis e defendendo, o que para eles, era o mais importante: ter um nome limpo e honrado.

 

Na escola pública onde estudei, no final da década de 1970, lembro de ter o uniforme inspecionado todos os dias pela disciplinária, na tentativa de encontrar algum deslize “fora da lei”. Recordo que não viajava nas férias para praia, pois isso não fazia parte da realidade dos meus pais e, quando passeava, era nas casas de parentes ou na casa da sogra da minha irmã mais velha, no interior, lá em Estrela do Indaiá … enfim, recordações de uma infância feliz e normal.

 

Hoje, como pedagoga e mãe de uma jovem, faço dessas lembranças a fonte para imaginar como as crianças de hoje vão se lembrar de sua infância quando adultas. E mais: que mundo elas, daqui a 30 anos, vão habitar? Nosso Brasil terá uma população nutrida por quais vivências? Serão guardiãs de quais lembranças?

 

Uma grande parte de nossas crianças hoje, no Brasil, brincam, assistem TV, correm, vão a escola, desfrutam a convivência de uma família, têm seus amiguinhos, escutam histórias e músicas, jogam nos seus tablets, fazem suas maravilhosas perguntas, dão birras, choram, têm seus personagens preferidos … são crianças! Crianças que sofrem as influências do mundo da política, da economia, da cultura e da sociedade. Crianças que têm recebido de nós, da mídia e de todos que a rodeiam, muitos estímulos positivos e negativos.

 

Desse contexto surgirão os adultos do futuro. Como serão estas pessoas? O que poderão oferecer ao Brasil? Com que valores vão contribuir para que o país evolua? Estarão bem preparados? Poderão oferecer sua força, talento e participação? Geralmente, nos perguntamos o que o Brasil pode e poderá nos oferecer. Mas há outra pergunta tão importante quanto esta: o que o Brasil pode esperar de nós? Esta pergunta provoca em mim um sacudimento, uma tomada de consciência do papel que cabe a cada um no Brasil de hoje e no do futuro.

 

Parece clichê, mas o que se planta, geralmente se colhe. Se em nossas crianças estivermos plantando, com palavras e práticas, gentileza, respeito, boa vontade, bondade, cidadania, bom senso, disciplina, tolerância, tato, responsabilidade e muitos outros valores, certamente herdaremos uma geração melhor e mais bem preparada. Não há dúvidas de que o Brasil vai precisar cada vez mais de pessoas assim.

 

Nossa responsabilidade na condução da educação da geração atual é enorme. O investimento a ser feito é nosso, como os mais velhos que precisam nortear a formação dos mais novos. Fico pensando que, quando eu estiver velhinha e, olhar para trás, quero ter a tranquilidade de consultar a minha consciência e dizer para mim mesma: ajudei a plantar sementes e estou vendo um belo jardim!

 

 


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Marise Nancy de Alencar
Pedagoga, Especialista em Educação Infantil e Alfabetização, Mestre em Educação Tecnológica, Coordenadora Pedagógica.

 

Dia 11 de agosto é um dia de muitas comemorações no calendário brasileiro. Dia do Estudante, Dia Internacional da Logosofia, Dia do Advogado, Dia do Garçom.dia do estudante Para a BEM FAMÍLIA, é uma data super especial, afinal de contas um de nossos grandes objetivos é ajudar as crianças a se tornarem bons estudantes. Pessoas interessadas em aprender bem, muitos saberes. Ser estudante é tarefa fácil? Por que os pais se preocupam tanto em deixar como um de seus legados para os filhos o estudo?   A maioria dos filhos já ouviu seu pai dizer: – Vai estudar menino, se quiser ser alguém na vida! – Vai estudar menino, o saber não ocupa espaço! – Vai estudar menino, o estudo abre as portas para uma vida mais produtiva! São muitas as falas dos pais, preocupados em oferecer aos filhos melhores condições de vida em seu futuro.

 

A BEM FAMILIA entende que o estudar e o aprender vai além do aprendizado curricular. O estudante é aquela pessoa que está sempre atenta aos fatos, aos assuntos, aos textos, as coisas do mundo e desta forma sempre está aprendendo algo.

Para ser um bom estudante, a criança precisa de estímulos sintonizados com o ano escolar em curso, metas individuais alinhadas com as metas da escola. O mais importante é despertar o interesse por gostar de aprender e estudar através de situações que treinem a autonomia. A família que consegue realizar a rotina diária através de incentivos lúdicos e brincadeiras tem bons resultados em curto e médio prazo.

Além de acompanhar os deveres de casa, é importante focar nas habilidades de cada faixa etária, para alcançar os próximos passos da faixa etária seguinte. Cada criança tem o seu processo natural, mas estímulos positivo (sem exagero!!!!!) são sempre necessários.

Em nossa agenda de cursos Aprender Bem, para crianças de 4 a 10 anos, oferecemos atividades e dinâmicas que exploram a importância dos estudos, da escrita e da leitura de forma leve e criativa, visando a autonomia e organização pelo próprio aluno, com material para ser usado ao longo do semestre pelo aluno. Os módulos Ler Bem, Escrever Bem e Estudar Bem são indicados a partir de uma avaliação do contexto da criança na escola e na família. Cada casa tem um necessidade diferente.

Para conhecer nossa agenda de cursos em domicílio, deixe seus dados aqui QUERO CONHECER OS CURSOS APRENDER BEM. 

Tatiana Camargos Lamego, fundadora da Bem Família Tutoria em Desenvolvimento Infantil.

Professora com formação em Magistério pelo Colégio Logosófico González Pecotche, 1995.

Comunicóloga com bacharelado em Publicidade e Propaganda pelo Uni BH, Belo Horizonte, Minas Gerais, 1999.

Representante do projeto Brincar Sustentável – Joanninha Aluguel de Brinquedos

Divulgadora do Box da Joanninha, São Paulo, 2011 a 2012.

 

A CRIANÇA NO MUNDO MAGICO DOS LIVROS!

Neste mês estamos trabalhando intensamente com as crianças, fazendo um Club Livros Kids superbacana e movimentado. Como sabemos que o estímulo recebido na infância é fundamental para a formação das crianças, fomos atrás de pessoas que, desde a infância cultivaram o saudável hábito da leitura e hoje se tornaram leitores costumazes. E o resultado não poderia ter sido melhor! Quem vai nos falar um pouco sobre sua experiência é uma grande amiga da Bem Família e sempre que a encontramos, está com um livro a tiracolo.

Denize Chiod, geóloga, profissional ativa, tem duas filhas já adultas, que como a mãe, apreciam muito uma boa leitura. Fizemos uma pequena entrevista com Denize que nos brindou com sua experiência.

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Você se recorda quando começou seu gosto pelos livros?

Desde pequena, sempre gostei de ler, de ver as imagens e ilustrações dos livros. Na minha casa sempre estivemos rodeados por livros, revistas, jogos, discos de histórias e música (acho isso também muito importante, pois tínhamos discos com álbuns onde as histórias e as letras das músicas eram apresentadas e ilustradas – inclusive os discos de ópera).

Foi estimulada por algum adulto?

Principalmente pelo meu pai, que sempre leu muito e gostava de música e artes plásticas. Tínhamos de tudo um pouco em casa. Desde a coleção Saraiva (quem é mais velho conhece) até livros sobre arte, ciências, história, uma grande quantidade de dicionários, enciclopédias (tenho até hoje guardado o Lello Universal, que meu pai colecionou quando jovem) e livros com histórias da carochinha. Meu avô nos deu uma grande coleção de revistas da National Geographic, em inglês, encadernadas, da década de 40 e 50, que eu não cansava de folhear.

Seus pais liam para você?

Lembro mais da minha tia, irmã mais nova de minha mãe, que ficava conosco quando meus pais saíam. Ela lia os livros para nós ou inventava suas próprias histórias, o que era melhor ainda.

Como você se sente quando está lendo um livro?

Se é um romance, me transporto para dentro da história, como se estivesse assistindo toda a trama se desenrolar na minha frente. Não vejo a hora passar.

Teria algo mais a dizer?

Na época em que era criança, não havia a programação de TV que existe hoje, nem tínhamos possibilidade de viajar durante todo o período de férias. Durante o período letivo, era mais difícil ler, mas nas férias eu lia direto, ainda mais quando não viajávamos. Os pais não se sentiam obrigados a ficar nos distraindo e nos levando para cinema, passear, etc. Ficávamos por nossa própria conta, brincando no quintal (tínhamos quintal naquela época), se o tempo estava bom, ou dentro de casa, se chovia. Aí sim que o livro fazia uma companhia imensa. Havia períodos de férias em que eu lia o dia inteiro.

Viram como era o ambiente doméstico dela? Não parece que é tão complicado assim, não é mesmo? Se queremos crianças leitoras o primeiro passo é ter os livros disponíveis. Na semana que vem tem mais gente contando sua história. E você e se identificou com ela? Conte para a gente como foi sua experiência?

             denize Denize Kistemann Chiodi, nasceu em São Paulo há 64 anos, e mora há 30 em Belo Horizonte. Formou-se em Geologia na USP, onde conheceu o Cid, que também é geólogo. São os pais da Cristina e da Maira. Ama a natureza e tudo o que faz parte dela: plantas, bichos, rios, mares, montanhas. Tem quatro gatos, adora música, filmes, livros, todo o tipo de arte. Gosta de gente e de ouvir suas histórias, seus “causos” como se diz aqui nas Minas Gerais, principalmente se acompanhados de café com bolo.

As férias chegaram e com ela a oportunidade de oferecer às crianças uma atividade divertida e ao mesmo tempo educativa e cultural.Você que é um pai que se interessa em oferecer a seu filho um conhecimento a mais de lazer e cultura não pode perder! Com foco no incentivo a leitura, nossa programação está especial.

Todas as quintas-feiras em espaços de cultura e leitura especiais de BH!

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O que é o Club Livros Kids: uma atividade de Lazer Pedagógico com encontros brincantes de incentivo à leitura. Dinâmicas com caça pistas, jogos em grupo e visita mediada. Contato com livros criteriosamente escolhidos para ampliar o interesse da criança pelo mundo dos livros, dos autores e das palavras de forma lúdica e encantadora!

Duração: 1 hora por grupo, em horários previamente agendados.
Obs.: programação sujeita a mudanças, previamente informadas aos inscritos.

Público: pequenos grupos de crianças entre 04 a 10 anos.

Coordenação: professora infantil Tatiana Camargos Lamego

As crianças podem participar de uma, duas ou das três atividades. Os pais são sempre bem-vindos.
Os inscritos nas 03 atividades ganham uma lista de sugestões de títulos de livros preparada pela professora infantil Tatiana Camargos Lamego, para lerem durante o ano!

Inscrições e informações em http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/
contato@bemfamilia.com.br

 

 

 

dinheiro e familia _ plano familiar _ finanças_ bem familia_ apttaA proximidade das férias é um ótimo momento para fazer um planejamento das programações com as crianças e também das finanças do casal!
Que tal sair de férias com um monte de programas educativos planejados para serem realizados com as crianças?
E que tal sair de férias sabendo o que você e sua família podem gastar sem ter surpresas na volta?

A Bem Família e a Aptta se uniram em uma promoção para oferecer às famílias muitas possibilidades nestas férias escolares. Os Cursos Rotinas Infantis da Bem Família oferecem uma série de atividades pedagógicas para os filhos e orientações para pais e cuidadores em três módulos: Brincar Bem, Comer Bem e Hábitos do Bem! Tudo com oficinas educativas, brincadeiras, metas e desafios em casa. Em agosto, os Cursos Aprender Bem oferecerão apoio na parte escolar, com os módulos Estudar Bem, Ler Bem, Escrever Bem. Além dos cursos em domicílio, a Bem Família tem a tradicional programação de férias. Agora em julho é a vez do Club Livro Kids! Veja a programação completa no site http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/ Todos os programas atendem crianças até 10 anos.

Já o curso Finanças para Casais da Aptta é totalmente online para o casal assistir a qualquer hora e local! São quatro vídeoaulas de 15 minutos cada e material complementar disponível em um ambiente virtual de aprendizagem.

 

Temos uma promoção especial da Bem Família + Aptta Educação! As mamães que inscrevem os filhos em atividades Bem Família em julho concorrem ao sorteio do Curso online Finanças do Casal.

 

* Regulamento do sorteio:

• A promoção sorteará 2 Cursos Online Finanças do Casal para os clientes da Bem Família que se inscreverem  nos cursos: Cursos Aprender Bem em domicílio (Ler Bem, Escrever Bem, Estudar Bem) e Cursos Rotinas Infantis em domicílio (Comer Bem, Brincar Bem, Hábitos do Bem) e Club Livro Kids (edição completa de férias).

 

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Queremos ajudar seu filho a desenvolver-se feliz! Agende uma avaliação com a Bem Família! contato@bemfamilia.com.br ou (31)8646-3808 com a professora infantil Tatiana Camargos Lamego

Nosso Club Cult Kids 2015 encerrou suas atividades do 1o semestre com muita alegria e aprendizado, no mês de junho. Em pequenos grupos de 5 crianças por horário, brincadeiras e dinâmicas são propostas durante uma hora e meia. Foram 3 temas, um por mês, em 3 espaços culturais de Belo Horizonte.

Tema: Água, um bem precioso para a vida marinha e a vida humana

Local: No mundo das águas

Depois de observar os aquários e animais, brincamos para explorar o tema “Economize Água” com mímica, Qual é a música, e Gotinhas do bem. O livro de Todd Parr “O livro do Planeta Terra” foi usado como incentivo à leitura, cheio de ilustrações e dicas de sustentabilidade.
A Sair do Casulo ofereceu brindes para sorteio, o lindo CD “Eu cidadão”, com a música Agente da Água que pode ser ouvida aqui.

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Tema: Abstracionismo, conhecendo Kandinsky de um jeito legal
Local: CCBB,  Circuito Cultural Liberdade

Na chegada da visita, foi lançado um desafio: cada criança recebeu um cartãozinho com um quadro de Kandinsky, e precisava encontrá-lo ao longo da exposição, observando se o nome do quadro era o mesmo do cartão. Fizemos uma dinâmica do “Desenho Coletivo” para trabalhar a coordenação motora, criatividade, improviso e aprender a “trabalhar em equipe”, respeitando as ideias do colega. Aprendemos um pouco sobre a vida do artista russo, fizemos perguntas sobre o país dele, e vimos obras de outros artistas também. Exploramos a leitura de nomes de cores com letra cursiva e caixa alta com as crianças em fase de alfabetização. No pátio do CCBB brincamos no espaço dos Óculos 3D e telefone sem fio, tudo relacionado ao tema da visita! Sorteamos entre os participantes um lápis multicolorido do MOMA, Museum of Modern Art New York.

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Tema: Musicalidade e sonoridade para explorar os sentidos
Local: Conservatório de Música da UFMG

Conhecer o prédio antigo e preservado à Avenida Afonso Pena foi o início de nossa atividade. Conhecemos e experimentamos muitos instrumentos diferentes – agogô, tamborim, Kalima, um instrumento africano e chocalhos de madeira. Nossas brincadeiras do dia foram “bandinha de ritmos”, jogo da memória musical, advinhe o som, explorando os reflexos, a atenção, a concentração e o improviso. Nossos movimentos trabalharam guiados pelas habilidades sensório motoras, cognitivas em conjunto com a audição, visão, tato. A leitura desta vez foi com o livrinho “A valentia do pequeno violinista”, do portal Infancia. Claro que vamos aproveitar para sortear um livrinho deste entre os participantes também!

Tivemos o privilégio de assistir a ensaios de músicos tocando piano, saxofone, contra-baixo, e o lindo coral infantil! O Coral ARS Nova também ensaia por lá!

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Agradecemos a participação de tantas fofuras querendo aprender coisas novas e úteis para suas vidas! E aos papais e mamães que levam seus filhos, que brincam conosco e querem oferecer uma educação assertiva aos seus filhos.

O Club Cult Kids faz parte de nosso programa de Lazer Pedagógico. Além de trabalhar as habilidades cognitivas, sociais, afetivas e motoras, abordamos o ler, escrever, falar e ouvir como habilidades da comunicação com cada aluno. Em complemento à escola, noções básicas de matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história são abordados em cada faixa etária.

Após a 3a atividade, entregamos um relatório pedagógico para cada família, com orientações para os pais darem continuidade aos estímulos em casa, de acordo com o perfil e faixa etária de cada filho.

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Nos meses de julho e agosto, teremos o Club Livro Kids: brincadeiras do mundo da leitura em espaços culturais de BH. Para “movimentar as palavras” de um jeito legal!

Inscrições e informações sobre as próximas atividades pedagógicas Club Cult Kids e Club Livro Kids em http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/

Ou com a professora infantil Tatiana Camargos Lamego
(31) 8646-3808
contato@bemfamilia.com.br

 

 O hábito da leitura é conquistado desde os primeiros anos da infância. Mesmo o bebê pode ter contato com livros de banho, de plástico, manuseando e visualizando ilustrações coloridas e ouvindo o adulto contar histórias. Mais tarde, a criança pequena vai enxergando as letras até chegar a decodificá-las, quando finalmente se alfabetiza.

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Quando aprende a ler, a criança abre para si um universo amplo e infinito em possibilidades. Ela pode viajar pelo mundo, pelas culturas, pela mente de outras pessoas, conhecendo as diferentes situações que ela mesma não pode viver, a partir de personagens e histórias que contam emoções, desafios, frustrações e grandes ideias através dos livros.

Muitas mães se preocupam e nos perguntam:

– É normal meu filho dizer que detesta ler? Só ele sente isso?

– Quantos livros meu filho deve ler por mês?

– Eu devo ler junto com meu filho? Até que idade?

– Os livros infantis devem ter sempre muitas imagens e ilustrações?

– As crianças devem escolher todos os livros que eu compro ou eu devo escolher também?

– Basta ler os livros que a escola define?

São muitos fatores que interferem na vontade de ler: o ambiente, o envolvimento da criança, os temas de acordo com a faixa etária. Algumas destas questões têm respostas padronizadas, que podem servir para uma faixa etária de forma geral. Outras perguntas –  a maioria delas –  vai variar com o perfil da criança, da família, da escola que frequenta e até do momento de vida que a família está passando. Fatores emocionais e ambientais interferem na concentração da criança, por exemplo, e precisam ser levados em conta assim como nas outras atividades que a criança desenvolve ao longo da infância. 

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A leitura não apenas uma questão de cobrança da escola, ela efetivamente desenvolve muitas habilidades cognitivas, impacta diretamente nas conexões cerebrais.

Algumas dicas podem ajudar muito a fazer da leitura algo constante na vida do seu filho:

– ter um cantinho de leitura em casa

– ter um momento de folhear livros

– passear em livrarias e espaços de leitura

– trocar livros com amigos

Ler em família é mais divertido e eficaz

Tudo que a criança faz com os pais é mais prazeroso e cria uma referência afetiva com o ato em si. Os pais podem participar de várias formas do momento de leitura, desde o exemplo que dão ao ler livros, revistas e jornais, até ajudar a escolher os livros e ler junto com o filho. Cada criança e idade requerem um acompanhamento diferente, mas o fato é que, no Brasil, a cultura da leitura precisa, e muito, de um incentivo extra para criar leitores. 

Texto de Tatiana Camargos Lamego

Professora e idealizadora da Bem Família Tutoria em Desenvolvimento Infantil

Quem tem mais de 30 anos, certamente, viveu uma época em que andar de carro sem cinto de segurança não era um problema; que fumar era permitido em todos os lugares, inclusive em aviões e shoppings; que não era preciso matricular as crianças na escola antes dos 5 anos. A verdade é que as regras e as leis vão se aprimorando a medida que temos novos desafios sociais.

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Agora, uma nova mudança deve acontecer em função de uma demanda da sociedade: os cuidados com a água. Estamos vivendo a escassez da água em muitos estados do Brasil e também em diversos países do mundo. Para se ter uma ideia, menos da metade da população mundial tem acesso a água potável. Além disso, a falta de chuvas e a má utilização do recurso dificultam a sua distribuição para a população, e estamos sentindo no bolso as consequências da escassez da água.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, a ONU, a Agricultura consome 70% da água, a Indústria 22% e o uso doméstico 8% e, como cada gota é importante, todos nós estamos no mesmo barco e devemos cultivar o rio para ele não secar. Estamos acompanhando campanhas de conscientização do governo, muitos sites têm divulgado dicas importantes como, por exemplo, reaproveitar a água da máquina de lavar, fazer xixi durante o banho para evitar o uso da descarga, desligar o chuveiro enquanto estiver ensaboando, etc. De fato, a mudança de comportamento é o fator decisivo para uma nova perspectiva.

E nós, pais, educadores, tios, amigos que convivemos e influenciamos as crianças, temos um papel a mais: sermos também a referência para os pequenos. É muito importante envolver as crianças nessa nova forma de nos relacionarmos com os recursos naturais. Elas são fundamentais para uma mudança em grande escala, pois além de serem os gestores, educadores, compradores e governantes do amanhã, as crianças têm um imenso poder de influenciar pessoas e mercados.

Há algum tempo, tive que explicar para duas crianças os motivos pelos quais devemos cuidar da água. Elas estavam numa daquelas farras de mangueira que toda criança adora no verão, sem regras e sem hora para acabar. Durante a conversa, ficou claro que a água, para elas, era um recurso disponível e abundante, afinal, era só abrir a torneira e lá estava ela. A conversa continuou e então perguntei de onde vinham os alimentos, as roupas e os brinquedos e a resposta foi: da loja. Eles não estão errados, as crianças têm uma relação direta com os produtos e, muitas vezes, não conhecem o percurso das coisas.

Nosso papel junto aos pequenos deve, então, ser a de uma referência prática, ou seja, eles têm que ver em nós o exemplo real de como cuidar da água e dos demais recursos naturais, além disso, devemos esclarecer e explicar como as coisas funcionam, como somos essenciais para a mudança do planeta e que o futuro está, literalmente, em nossas mãos. A noção de empoderamento aliado à curiosidade que é inerente à criança podem ser capazes de influencia-las a ponto de criarem novos hábitos.

Uma parte da conversa que tive com as crianças ficou marcada em mim: ao explicar a elas que todo produto físico precisa de água para ser criado, elas me perguntaram: “e tem água para tudo isso?”. De fato não existe água para nosso estilo de vida atual e o melhor disso tudo é que elas entenderam. Com certeza, vamos chegar num momento em que nossas crianças, já crescidas, dirão: vocês se lembram como as pessoas lavam a calçada com água? Esse dia vai chegar e não pode demorar.
Quero compartilhar com vocês a música Agente da Água, criada por mim, e que fala justamente da utilização deste tão precioso recurso. A música faz parte do CD “Eu, Cidadão”, desenvolvido para trabalhar o tema Sustentabilidade com as crianças. (https://soundcloud.com/luana-ferreira14/agende-da-agua)
Fique à vontade para baixar, utilizar e replicar.

Luana Ferreira – Jornalista, psicopedagoga e especialista em responsabilidade social
Diretora na empresa www.sairdocasulo.com.br

A cada dia o tema Sustentabilidade está mais presente nas diferentes mídias, nas organizações, nos debates políticos, nas escolas e, claro, durante as conversas sobre a nossa vida e sobre o mundo. É comum achar que a Sustentabilidade está ligada somente às questões ambientais.

Na verdade, nossos hábitos individuais e em família podem fazer a diferença, sem que estejam ligados explicitamente à preservação do meio ambiente. Vamos entender por quê?

 

Family Bike Ride on Fall TrailÉ possível incorporar esse conceito na vida da criança?

Claro! Mas é preciso muita atenção para que o discurso não se esvazie na rotina, ou seja, não é suficiente falar sobre as questões de sustentabilidade à medida em que elas forem aparecendo no dia-a-dia. É com o exemplo dos pais, demais familiares, dos amiguinhos e da escola na tomada de decisão constante e nas ações consequentes que as crianças podem incorporar, ainda que aos pouquinhos, o entendimento da importância da sustentabilidade em suas vidas.

É importante ter em mente que tudo o que consumimos ou realizamos gera um impacto ambiental e social. E nosso atual estilo de vida está insustentável.  Nos últimos 50 anos, a população mundial dobrou e o consumo por pessoa praticamente triplicou. Além de excessivo, nosso consumo é desigual. Em 2006, os 65 países com maior renda somavam 16% da população e foram os responsáveis por 78% dos gastos com bens e serviços no mundo.

Os estudos mostram que esse quadro vai aumentar, e muito. Se os hábitos de consumo crescerem, teremos mais gastos com recursos naturais, mais problemas ambientais e mais desigualdade social. E nessa perspectiva, a educação em família é fundamental.

Dicas para praticar a sustentabilidade em família:

* consuma mais pela necessidade do que pelo desejo

* opte pelo produtos duráveis mais que pelos descartáveis

* aproveite os produtos integralmente e evite desperdícios

* realize trabalhos voluntários em família

* aproveite praças e parques, museus e galerias para passeios

* organize rotina de troca de brinquedos entre amigos

* cultive mais emoções do que bens materiais

* participe da rotina dos seus filhos

* realize trabalhos manuais em família

* tire da lembrança as brincadeiras de outrora e brinque com os filhos

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Mas então, o que é Sustentabilidade?

Sustentabilidade é um conceito amplo e complexo que deriva da Ecologia, palavra que tem origem no grego “oikos” (casa) e “logos” (estudo, ciência). Assim a Ecologia é a ciência que estuda a “casa” ou “o lugar que se vive”, pesquisando e conhecendo as interações entre os seres vivos e seu ambiente. Nesse sentido, provoca a reflexão de que os processos de desenvolvimento precisam atender com equidade e justiça às necessidades das gerações presentes sem comprometer as gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades. O que, na prática, significa um esforço para equilibrar o acesso e uso aos recursos – naturais, humanos e financeiros – para diminuir os efeitos negativos e potencializar os positivos na relação entre as comunidades humanas e natureza.

E o que isso tem a ver comigo?

Se compreendermos esse princípio fundamental de forma abrangente, ou seja, como uma nova perspectiva de vida e, ao mesmo tempo, entendermos que conjuntos de pequenas ações podem influenciar maiores escalas podemos integrá-lo em nossas rotinas em pequenas decisões e ações. Assim pensamos globalmente e agimos localmente, prestando atenção em como aquilo que fazemos afeta o outro e nosso meio ambiente.

Mas como eu posso contribuir?

Partindo dessa ideia, podemos escolher comportamentos que impactem positivamente a natureza e a sociedade. Como um pequeno mas importante exemplo, essa ética da convivência coletiva pode ser experimentada em atitudes de consumo consciente desde a escolha das lojas, serviços e produtos em que será feita a compra, considerando aspectos como direitos humanos, ecoeficiência, respeito ao consumidor, custo X qualidade, dentre outros; passando pelo uso racional e cuidadoso dos produtos observando sua durabilidade e desempenho; a decisão por novas compras, refletindo sobre sua necessidade real e avaliando todas as questões já pensadas anteriormente, além da opção pelo acúmulo ou descarte adequado e responsável dos produtos (como doação, procura de centros de reuso ou reciclagem, cuidados com toxicidade, etc.).

 

 Autoras

Luana Ferreira – Jornalista, psicopedagoga e especialista em responsabilidade social
Diretora na empresa www.sairdocasulo.com.br

Denise Abreu – Socióloga e Especialista em Responsabilidade Social
Luiza Oliveira – Pedagoga, Especialista em Pedagogia Empresarial

 

 

Club Cult Kids recebe alunos em 3 espaços culturais no 1o. semestre. Com atividades pedagógicas de incentivo às habilidades básicas do ciclo escolar: ler, escrever, ouvir e falar.

Club Cult Kids traz atividades, visitas, passeios e orientações relacionadas ao incentivo escolar para crianças de 4 a 10 anos. As atividades lúdicas são momentos muito propícios para desenvolver habilidades importantes do ciclo de aprendizado da criança, por exemplo o ler, escrever, ouvir e falar. A criança costuma produzir muito em momentos livres, com a mente mais descansada e cheia de energias! Ao longo do ano, cada edição do Club Cult Kids oferece 3 atividades temáticas distintas para trabalhar a leitura, a escrita, a expressão oral e desenvolver a parte cognitiva, social, motora e afetiva de cada criança.

Com pequenos grupos de 4 a 10 anos, jogos e dinâmicas pedagógicas são propostas dentro de um ambiente inspirador que faça as crianças exercitarem suas aptidões e despertar novas potencialidades através de desafios divertidos.

Muitas mães nos contam da dificuldade de despertar o interesse de seu filho para aspectos básicos do dever de casa, do estudo, do aprendizado escolar. Como fazer para que a criança realmente goste e tenha facilidade em aprender? Vamos ajudar cada mãe a enxergar caminhos para cada um de seus filhos, que são crianças diferentes.

Ao final de cada edição com 3 atividades, os pais recebem um relatório pedagógico descrevendo as abordagens pedagógicas de cada encontro mensal, contendo observações sobre o desempenho do seu filho e orientações na faixa etária de cada criança.

Programação do 1o semestre 2015

Março: 27 e 28/03 – sexta e sábado
Local: No Mundos das Águas Aquários – Sion
Tema: Água, um bem precioso para a vida marinha e a vida humana

Abril: 24 e 25/04 – sexta e sábado
Local: CCBB Praça da Liberdade
Tema: Abstracionismo – conhecendo Kandinsky de um jeito legal

Maio: 29 e 30/05 – sexta e sábado
Local: Espaço Muscial
Tema: Musicalidade e sonoridade para explorar os sentidos

 

Seu filho é incluído em um grupo na sexta ou no sábado, a cada mês, com duração de uma hora e meia por grupo.

Reservas e inscrições:

http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/

contato@bemfamilia.com.br Ou ligue para mim: (31) 8646-3808

Tatiana Camargos Lamego, professora e consultora infantil.