Participamos recentemente do programa de TV Brasil das Gerais com o tema:
Qual é o papel das avós e sogras na educação dos filhos. Veja o vídeo do programa e dê a sua opinião nos comentários.
Elas querem saber como agir diariamente com seus filhos. Ter orientações de qualquer fonte – livros, internet ou própria avó do bebê – pode ser de grande ajuda, mas, por vezes, pode ter o efeito de desviar o olhar e a atenção da mãe com relação ao bebê.
Algumas mães se apegam tanto a essas orientações externas que acabam deixando de observar os sinais que o bebê dá. Muitas mães seguem à risca a orientação de algum livro e alimentam o bebê de 3 em 3 horas – nem um minuto a mais nem a menos – na quantidade também especificada no livro, ou seguem com rigidez algum ritual estabelecido por outro livro para a hora de dormir, etc.
Com isso, muitas vezes, alimentam a criança quando ela ainda não está com fome, dão mais ou menos comida do que ela necessita naquele momento, enfim, forçam algum tipo de situação acreditando que as orientações externas são portadoras da melhor e mais correta maneira de agir com as crianças.
Livros que generalizam os cuidados com o bebê não precisam ser seguidos à risca. Nenhuma pessoa é igual à outra, portanto, cada criança terá necessidades e ritmos diferentes para as rotinas diárias. A relação entre a mãe e o bebê traz esse aprendizado. O mais importante não é fazer tudo sempre certo, e sim observar e entender o que o bebê precisa naquele momento.
Se informar sobre a saúde e educação dos filhos é excelente e ajuda a apaziguar os medos e inseguranças das mães, mas é importante confiar mais em si mesma e saber que observando atentamente os filhos é possível conhecê-los e entender suas preferências e necessidades.
Luiza Pinheiro: sócia da Clínica Base, graduada em Pedagogia pela UFMG, Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UEMG, e Mestranda em Psicologia pela UFMG. Referência da Clínica Base em projetos relacionados à infância.
Muitas mães se perdem quando o assunto é brincadeira. Parece óbvio e fácil, mas nem sempre tão intuitivo como antigamente. Na atividade pedagógica deste mês, queremos, através das atividades com os filhos, alertar os pais em alguns pontos:
– enxergar a importância de prover brincadeiras simples, que incentivem a improvisação e imaginação das crianças
– aproveitar os momentos de brincadeira para observar o filho em sua liberdade de expressão
– variar os tipos de brincadeiras oferecidas aos filhos
– saber a hora de brincar junto e de não brincar junto
– valorizar o brincar ao máximo, mesmo diante dos inúmeros compromissos seus e de seu filho
– familiarizar-se com os estímulos motores, cognitivos, sociais e afetivos necesários na faixa etária de seu filho
O circo trabalha a alegria, a criatividade e a concentração de forma primorosamente mescladas. Equilíbrio com malabares e pratos, arremesso com arcos e bolinhas, coordenação motora grossa e fina com jabolô. Tecidos, cordas, objetos simples que podem ser usados de forma criativa e instigante para as crianças. Por que não repetir alguns destes exercícios em casa?
A Trupe Gaia Circo e Meio Ambiente oferece seu material de apresentações para exploramos a importância do brincar na infância, como uma das principais formas de aprendizado e desenvolvimento pleno.
A atividade é dividida em exercícios de criatividade corporal (como equilíbrio e arremesso) com artefatos e brinquedos de circo, e dinâmicas de expressão oral, jogo da memória, expressão oral e advinhações relacionados ao tema circo. Um momento de exploração livre de brinquedos educativos, livros, relacionados ao tema circo, tão atraente a crianças e até adultos.
Mães e pais já não sabem o que fazer para prolongar a infância, que anda tão a diferente e achatada. O brincar junto com o filho é tarefa que requer disposição, criatividade e paciência! A Bem Família tem atividades pedagógicas e programas de rotinas em domicílio para auxiliar os pais na busca de uma infância mais equilibrada e plena.
Crianças de 5 a 10 anos podem inscrever-se nesta atividade. A Bem Família formar um grupinho de até 5 crianças para o seu filho, de acordo com perfil, faixa etária.
As atividades ocorrem nas sextas e sábados, com duração de uma hora e meia por grupo.
Nosso atendimento tem o foco individualizado, por isso priorizamos os grupos pequenos. Muitas famílias já participam deste o primeiro semestre, com um grupo de amiguinhos. Se é a sua primeira atividade, não se preocupe, vamos encaixá-lo num grupo adequado e legal para seu filho.
A atividade de novembro ocorrerá na Traquitana Brinquedos Educativos e Livros, nossa parceira no Club Cult Kids.
Rua Major Lopes, 63 Bairro São Pedro – Belo Horizonte.
Informações e inscrições: http://bemfamilia.com.br/club-cult-kids-inscricao/ contato@bemfamilia.com.br Ou ligue para mim: (31) 8646-3808 Tatiana Camargos Lamego.
Algumas fases da infância não podem ser puladas, as crianças precisam de incentivo, amor e, em algumas vezes, alguns cuidados especiais.
Não é fácil para alguns pais estimularem os seus filhos na prática da leitura e dos deveres escolares, pois a vida moderna dificulta que as mães possam mais ficar em casa, dedicando-se apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com as crianças. Muitas destas mulheres possuem cargos e empregos que impossibilitam que elas tenham um tempo devido para a tarefa de ensinar os deveres da escola, precisando solucionar o problema com a contratação de uma ajuda profissional para incentivar os seus filhos com o hábito do estudo.
É de suma importância mostrar para a criança que a leitura não é uma punição, mas sim um prazer e para isso acontecer, é necessário que haja uma forma de fazer com que o hábito de estudo e o dever de casa sejam tarefas divertidas e ao mesmo tempo instrutivas. O passo inicial começa ao descobrir o gosto e o ritmo de aprendizado da criança, para que ela não se sinta entediada desistindo logo na primeira dificuldade. Nesta fase é imprescindível o apoio e a paciência de quem está conduzindo este ensino, para que a criança não veja os estudos como algo monótono ou enfadonho.
Alguns pais estão enfrentando muita dificuldade em estimular os filhos adolescentes a deixarem as redes sociais atualmente, porque não deram tanta importância ao estímulo da leitura na infância. O hábito da leitura pode ser incentivado antes mesmo da alfabetização com a utilização de jogos educativos e livros com gravuras que estimulem a imaginação da criança, para que posteriormente, ela própria comece a escolher os seus próprios livros. Quando estimulada desde pequena, a criança tem uma forte tendência em se tornar um adolescente que também gostará de ler e aprender sobre diversos assuntos, lembrando que há uma competição acirrada entre os livros e as redes sociais.
As crianças geralmente se encantam com cores vivas e um ambiente alegre, por isso criar um cantinho de estudos para os seus filhos, contribui de forma muito eficaz para que eles tenham gosto em fazer o dever de casa e ter o hábito de estudo bem desenvolvido. O material caprichado e bem organizado também ajudam muito na formação do aluno. Uma dica muito útil é criar um clube do livro, onde a criança juntamente com os seus amiguinhos, possam ler e trocar experiências de leitura entre elas, fazendo disso um compromisso prazeroso e ao mesmo tempo estimulando o convívio social. O importante é que os pais nunca tenham vergonha de procurar uma ajuda profissional se acharem que não possuem tempo suficiente para a criação de tarefas que estimule o hábito de estudo e o dever de casa dos seus filhos de forma adequada.
* Habilidades básicas do ciclo escolar: ler, escrever, falar e ouvir
* A criatividade como recurso de aprendizado
* O estímulo para o ano escolar em curso
* O equilíbrio entre lazer e estudos para uma vida mais saudável
* O desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico da criança/adolescente
1 mês
1 Entrevista com o pais
Avaliação do perfil do aluno
Material de apoio com metas individualizadas para o aluno
4 atividades semanais de uma hora e meia, com a criança
contato@bemfamilia.com.br
(31) 8636-3808
Muitos pais se perguntam como se aproximar dos filhos pré-adolescentes ou como responder às suas perguntas que por vezes os deixam sem jeito e encabulados.
Com o intuito de auxiliá-los, construímos 3 dicas para ajudá-los neste momento:
Cada um tem uma história e uma personalidade diferente que devem ser respeitadas. E ninguém melhor do que os pais para avaliar a medida de cada resposta, já que são os que conhecem melhor seus filhos. Portanto, não se culpem se vocês não conseguiram seguir um manual de respostas pré-definidas, pois o mais importante é dar respostas que estejam de acordo com os valores que querem transmitir, além de respeitar as singularidades do seu filho.
Esta posição pode acabar afastando os filhos. O ideal é adotar certa distância, concedendo privacidade ao pré-adolescente, mas sem deixar de demonstrar interesse pelos assuntos do filho.
Quando for responder a uma pergunta, pergunte o que ele sabe sobre o assunto e porque está interessado nele. Seu próprio filho pode te dar elementos para construir uma resposta mais adequada, por isso é sempre importante escutar o que ele tem a dizer.
O que importa mesmo é lembrar que seu filho é uma pessoa que, muitas vezes, vai pensar e agir de maneira diferente de você. Então observá-lo, passar um tempo com ele e conhecê-lo é o melhor caminho para saber como lidar com ele sem desrespeitar ou invadir seu espaço.
sócia-fundadora da Clínica Base, graduada em Psicologia pela UFMG
Especialista em Relações Internacionais
Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG
Mestranda em Psicologia na PUC-MG.
Referência da Clínica Base em projetos relacionados à adolescência e à tecnologia/mundo virtual. (www.clinicabase.com)
Recentemente li a frase que dá título a esse texto estampada em um símbolo do super-homem na faixada de uma clínica de reprodução assistida, o que me levou a refletir sobre as diversas configurações familiares com que nos deparamos na atualidade, dentre elas, as famílias formadas apenas por uma mulher solteira, que, sozinha, cuida de seu rebento, fruto do desejo de ser mãe e de um milagre da ciência. Mas e o pai? Será que podemos prescindir dele na criação de um filho?
A função paterna é um tema debatido por profissionais de diferentes áreas e que interessa principalmente aos psicanalistas. Para a psicanálise o pai é aquele que interdita a relação da mãe com a criança mostrando-lhe que a mãe deseja algo para além de seu filho, o que é imprescindível para que a criança se diferencie dela e a perceba como uma pessoa independente, e não como uma parte do seu próprio corpo.
Essa separação que o pai promove entre a mãe e o bebê é fundamental, não só para que a criança se localize como um sujeito e não como um objeto do desejo caprichoso da mãe, mas também para que ela se identifique com o pai como aquele que tem algo que a mãe deseja, adotando-o, por isso, como uma referência, alguém que pode lhe ensinar sobre a vida.
Mas essa identificação da criança com o pai só vai se sustentar ao longo da vida se ele for capaz de se fazer amado, respeitado, e admirado no contexto familiar, o que não depende só da sua atitude, mas também, da atitude da mãe, que vai através da sua fala e das suas ações, legitimá-lo como uma autoridade a ser respeitada.
Para isso o pai não precisa estar presente, nem ser de “carne e osso”, basta que ele exista no desejo dessa mulher, ou que alguém, que não precisa ser o pai biológico, ocupe esse lugar. Em uma época como a que estamos vivendo – em que é possível tornar-se mãe por um milagre da ciência – saber que é possível que o pai esteja “presente” e faça a sua função mesmo estando, de fato, ausente, representa um grande alívio, pois, como a psicanálise revela, não podemos prescindir dele.
Psicóloga na Clínica Base
Sou educadora musical há muitos anos. Sempre fui fascinada pela música e pelas crianças.
Atualmente, como professora da Escola de Música da UFMG, estudo as influências da musica no desenvolvimento da criança, principalmente nos anos iniciais de vida.
Podemos dizer que sabemos muito mais a respeito dos golfinhos e das baleias do que sobre o bebê humano!
Cada vez mais, cientistas que estudam o comportamento das crianças no primeiro ano de vida têm ficado perplexos com as competências que os bebês demonstram já logo no inicio de suas vidas. E a competência musical está entre as mais importantes.
É muito comum os pais comentarem que seus bebês adoram música. E isso faz todo o sentido. Sabe-se hoje que essa musicalidade que a criança demonstra, já bem no início da vida, é inata e importantíssima para o desenvolvimento do bebê. Sabem por quê? Esta musicalidade é o principal recurso que as crianças dispõem para interagir com o mundo e com as pessoas deste o nascimento.
Desta musicalidade emergirão, ao final do primeiro ano, a fala e o canto! Esta musicalidade comunicativa se manifesta por meio dos sons vocais, balbucios e dos movimentos de braços e pernas, tão típicos dos bebês.
Essa ânsia de comunicação dos bebês deve ser “nutrida” com a mesma seriedade com as qual os pais se preocupam com a alimentação de seus filhos – com qualidade e diversidade. Quanto mais expressivos e diversificados forem os sons que um bebê ouvir, maiores serão as chances de que ele atinja um desenvolvimento pleno.
Imaginem como será a competência para pensar e para falar de uma criança que ouviu apenas algumas poucas palavras em seu primeiro ano de vida? É claro que essa criança terá limitações para pensar, para falar, ler e escrever.
Da mesma forma, a competência musical de uma criança dependerá diretamente da diversidade e da qualidade do “vocabulário musical” que ela receber, principalmente nos dois primeiros anos.
O desenvolvimento da linguagem e o musical são interdependentes no inicio da vida. Daí a importância em se oferecer ao bebê uma educação musical de qualidade. Isso, sem dúvida, reforçará a competência expressiva da criança, por meio da linguagem e da música.
E quem não quer o melhor para seu bebê?
Betânia Parizzi é educadora musical, professora da Escola de Música da UFMG, e pesquisadora da área de Música e Cognição.
A maioria dos pais sabe da importância e do impacto da rotina familiar no desenvolvimento das crianças. Mas, como avaliar a própria rotina, a própria estrutura familiar, sendo “ator e diretor” ao mesmo tempo?
Desde que nascem, os filhos vivenciam e absorvem todos os aspectos do meio em que vivem. E os pais vão oferecendo o que podem, o que têm, de acordo com a sua realidade e disponibilidade. Os filhos, por outro lado, apresentam suas demandas e suas necessidades de diferentes formas: alguns, gradualmente se mostram, outros “clamam” por socorro sem “aviso prévio”.
As surpresas do dia-a-dia exigem muitas habilidades dos pais, que, muitas vezes, sem conhecimento pedagógico e científico, precisam buscar apoio da psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia, nutrição, pediatria, neurologia, dentre outros. É até mesmo difícil saber a quem e onde recorrer quando algo está errado com os filhos.
É muito importante que o profissional escolhido capte as necessidades de cada criança e da família, se dispondo a ser um parceiro durante o período que vai prestar seus serviços. Há várias linhas de trabalho e o ideal é encontrar aquele profissional que prima pelo apoio individualizado a cada família.
Buscar ajuda na educação infantil é algo que demanda certa dose de paciência, humildade e disponibilidade dos pais. Deve haver uma noção de que alguns resultados aparecem imediatamente, outros, virão a muito longo prazo.
Felizes aqueles pais que gostam de buscar informações para, oferecer a seu filho, o melhor para a vida toda! Porque a infância é a fase de plantar! Vamos plantar enquanto é tempo!