DENTINHOS _BEBES_ CUIDADOS DENTES_ BEMFAMILIAQuando aparecem os sintomas do nascimento dos primeiros dentes nos bebês, começam as preocupações das mamães com sua dentição. São inúmeras perguntas e dúvidas.

Pedimos ajuda à Dr. Alexandrina Machado – odontopediatra, que nos deu algumas dicas importantes sobre o que fazer nesta primeira fase da vida dos bebês.

Segundo ela, a limpeza da boquinha do bebê deve ser feita ao menos 2 vezes ao dia, após a mamada. Mesmo sem dentinhos os rebordos gengivais e a língua devem ser higienizados.
0 a 6 meses, a gengiva deve ser limpa com uma gaze (seca ou umedecida) para remover resíduos. Outra dica importante é evitar que o bebê fique com a mamadeira por um período muito longo, fazendo da mamadeira um brinquedo ou para coçar a gengiva. Se o bebê precisar sugar algo durante o sono, o mais indicado é oferecer chupeta ou mamadeira de água.

Ao nascer o primeiro dente começa a rotina de higienização dos dentes e da boca com uma escova macia apropriada para a idade. Não faça a higiene oral quando o bebê estiver com fome ou com sono.

A melhor posição para limpar os dentinhos do bebê é com a mãe sentada, segurando-o em seus braços. Alexandrina recomenda que nesta fase a higienização seja 3 vezes ao dia.

Outra dúvida que sempre surge é sobre quando levar o bebê ao dentista pela primeira vez.

Para Dra. Alexandrina é importante levar a criança logo nos primeiros meses de vida, para orientação dos pais quanto a higienização e cuidados bucais iniciais.

Como sempre dizemos: alimentos doces ou à base de amido, se forem oferecidos pelas famílias, devem ser dados às crianças apenas nas refeições principais. Incentive seu filho ao consumo de alimentos saudáveis como frutas, verduras, sucos sem açúcar e cereais. Esse hábito com certeza terá um impacto positivo também em sua dentição!

Texto elaborado em colaboração com Dra. Alexandrina Machado.

Nosso Club Cult Kids 2015 encerrou suas atividades do 1o semestre com muita alegria e aprendizado, no mês de junho. Em pequenos grupos de 5 crianças por horário, brincadeiras e dinâmicas são propostas durante uma hora e meia. Foram 3 temas, um por mês, em 3 espaços culturais de Belo Horizonte.

Tema: Água, um bem precioso para a vida marinha e a vida humana

Local: No mundo das águas

Depois de observar os aquários e animais, brincamos para explorar o tema “Economize Água” com mímica, Qual é a música, e Gotinhas do bem. O livro de Todd Parr “O livro do Planeta Terra” foi usado como incentivo à leitura, cheio de ilustrações e dicas de sustentabilidade.
A Sair do Casulo ofereceu brindes para sorteio, o lindo CD “Eu cidadão”, com a música Agente da Água que pode ser ouvida aqui.

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Tema: Abstracionismo, conhecendo Kandinsky de um jeito legal
Local: CCBB,  Circuito Cultural Liberdade

Na chegada da visita, foi lançado um desafio: cada criança recebeu um cartãozinho com um quadro de Kandinsky, e precisava encontrá-lo ao longo da exposição, observando se o nome do quadro era o mesmo do cartão. Fizemos uma dinâmica do “Desenho Coletivo” para trabalhar a coordenação motora, criatividade, improviso e aprender a “trabalhar em equipe”, respeitando as ideias do colega. Aprendemos um pouco sobre a vida do artista russo, fizemos perguntas sobre o país dele, e vimos obras de outros artistas também. Exploramos a leitura de nomes de cores com letra cursiva e caixa alta com as crianças em fase de alfabetização. No pátio do CCBB brincamos no espaço dos Óculos 3D e telefone sem fio, tudo relacionado ao tema da visita! Sorteamos entre os participantes um lápis multicolorido do MOMA, Museum of Modern Art New York.

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Tema: Musicalidade e sonoridade para explorar os sentidos
Local: Conservatório de Música da UFMG

Conhecer o prédio antigo e preservado à Avenida Afonso Pena foi o início de nossa atividade. Conhecemos e experimentamos muitos instrumentos diferentes – agogô, tamborim, Kalima, um instrumento africano e chocalhos de madeira. Nossas brincadeiras do dia foram “bandinha de ritmos”, jogo da memória musical, advinhe o som, explorando os reflexos, a atenção, a concentração e o improviso. Nossos movimentos trabalharam guiados pelas habilidades sensório motoras, cognitivas em conjunto com a audição, visão, tato. A leitura desta vez foi com o livrinho “A valentia do pequeno violinista”, do portal Infancia. Claro que vamos aproveitar para sortear um livrinho deste entre os participantes também!

Tivemos o privilégio de assistir a ensaios de músicos tocando piano, saxofone, contra-baixo, e o lindo coral infantil! O Coral ARS Nova também ensaia por lá!

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Agradecemos a participação de tantas fofuras querendo aprender coisas novas e úteis para suas vidas! E aos papais e mamães que levam seus filhos, que brincam conosco e querem oferecer uma educação assertiva aos seus filhos.

O Club Cult Kids faz parte de nosso programa de Lazer Pedagógico. Além de trabalhar as habilidades cognitivas, sociais, afetivas e motoras, abordamos o ler, escrever, falar e ouvir como habilidades da comunicação com cada aluno. Em complemento à escola, noções básicas de matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história são abordados em cada faixa etária.

Após a 3a atividade, entregamos um relatório pedagógico para cada família, com orientações para os pais darem continuidade aos estímulos em casa, de acordo com o perfil e faixa etária de cada filho.

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Nos meses de julho e agosto, teremos o Club Livro Kids: brincadeiras do mundo da leitura em espaços culturais de BH. Para “movimentar as palavras” de um jeito legal!

Inscrições e informações sobre as próximas atividades pedagógicas Club Cult Kids e Club Livro Kids em http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/

Ou com a professora infantil Tatiana Camargos Lamego
(31) 8646-3808
contato@bemfamilia.com.br

 

A rotina das famílias se encontra cada vez mais corrida e atribulada de tarefas, com as crianças não seria diferente: escola, ballet, natação, aulas de inglês, compromissos sociais, enfim, uma série de atividades que mantêm os pequenos ocupados e “na correria”, expressão que tenho escutado bastante, em especial quando ouço uma pessoa perguntando para outra como ela está: “Estou na correria.
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Se por um lado, correr de um lado para outro pode significar algo positivo, isto é, que o indivíduo está se capacitando e desenvolvendo empreitadas importantes, por outro, muitas vezes, não temos tempo para parar, pensar, refletir e relaxar. Essa falta de tempo e espaço para subjetivar as experiências, o que fundamental para que o sujeito possa encontrar um lugar no mundo, produz reflexos no modo com as crianças se comportam, podendo, por vezes, ficarem agitadas, ansiosas e angustiadas por estarem, ao mesmo tempo, em vários lugares e em lugar algum, visto que não conseguem se encontrar e parecem entrar no piloto automático.
Assim, em alguns casos, a agitação das crianças pode estar ligada ao excesso de atividades nas quais estão inseridas. Cada criança tem um perfil e necessita de uma quantidade de tempo diferente das demais para descansar, brincar e pensar sobre tudo o que tem vivenciado. Logo, não há uma fórmula que se aplique para todas, é preciso que cada família observe de perto seus filhos e respeitem suas necessidades e anseios. Cabe ressaltar que não se trata de deixar o filho fazer o que quiser, sem limites e regras (que também são essenciais!), mas de escutar o que eles têm a dizer sobre suas rotinas e experiências.
Sem dúvida, é importante que as crianças pratiquem esportes, aprendam outras línguas e interajam. No entanto, elas também precisam de espaço para elaborar tudo o que estão vivendo, pois é isso as ajudará a descobrir seu lugar e o que de fato faz sentido para elas.

Paula Melgaço: empreendedora, sócia-fundadora da Clínica Base, graduada em Psicologia pela UFMG, Especialista em Relações Internacionais, Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG e Mestre em Psicologia. Referência da Clínica Base em projetos relacionados à adolescência, à tecnologia/mundo virtual e à orientação profissional.


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A aquisição de linguagem
se inicia nos primeiros contatos do bebê com o mundo, por meio da interação com o meio e as pessoas ao seu redor. A criança aprende, aos poucos, a usar as palavras para descrever o que vê, sente, ouve e pensa na medida em que conclui as etapas do desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Ou seja, o desenvolvimento da linguagem vai acontecer mediante os estímulos e interferências que o ambiente social e cultural tem na vida da criança.

 

Os sons começam a fazer sentido para o bebê de acordo com os significados que os adultos dão para eles. Crianças que recebem pouco ou nenhum estímulo poderão apresentar prejuízo no desenvolvimento de linguagem. A criança com algum tipo de inflamação no ouvido, como a otite, por exemplo, pode apresentar desatenção por não ouvir direito, o que dificulta o processo de aprendizagem das palavras. A fala está diretamente ligada à audição. Quando o bebê ouve as outras pessoas conversarem, aprende os sons das palavras e como as frases são estruturadas. Embora algumas crianças comecem a formar palavras com 9 meses, muitas vão fazer isso só depois com 1 ano e 3 meses. Se o seu filho ainda não fala nenhuma palavra com essa idade, ou você ainda não consegue entender o que ele diz, converse com o pediatra ou o fonoaudiólogo.

Dicas: A criança deve ser estimulada logo após o nascimento: fazer expressões faciais, mandar beijinho ou mostrar a língua para a criança, funcionam como bons exercícios orais. Sempre fale de frente para a criança na mesma altura que ela. Sempre pronuncie as palavras corretamente, evitando palavras no diminutivo, apelidos ou infantilização na fala. É indispensável que você crie a necessidade para a criança falar. Quanto mais correto você conversar melhor será a fala da sua criança. Não se adiante ao pedido da mesma, nem atenda aos gestos ou outra forma de comunicação que não seja verbal. Lembre-se, você é o espelho! A criança deve estar livre para aproveitar a sua infância e, de um modo geral, as brincadeiras mais simples são as que melhor podem ser exploradas contribuindo muito para o desenvolvimento da criança.

 

Sheila Pires Fonosheilaaudióloga Clínica da Bem Crescer –

Atendimento Multidisciplinar e Referência técnica do Sesc Saúde São Francisco. Especialista em Audiologia e Psicopedagogia.

Quem tem mais de 30 anos, certamente, viveu uma época em que andar de carro sem cinto de segurança não era um problema; que fumar era permitido em todos os lugares, inclusive em aviões e shoppings; que não era preciso matricular as crianças na escola antes dos 5 anos. A verdade é que as regras e as leis vão se aprimorando a medida que temos novos desafios sociais.

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Agora, uma nova mudança deve acontecer em função de uma demanda da sociedade: os cuidados com a água. Estamos vivendo a escassez da água em muitos estados do Brasil e também em diversos países do mundo. Para se ter uma ideia, menos da metade da população mundial tem acesso a água potável. Além disso, a falta de chuvas e a má utilização do recurso dificultam a sua distribuição para a população, e estamos sentindo no bolso as consequências da escassez da água.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, a ONU, a Agricultura consome 70% da água, a Indústria 22% e o uso doméstico 8% e, como cada gota é importante, todos nós estamos no mesmo barco e devemos cultivar o rio para ele não secar. Estamos acompanhando campanhas de conscientização do governo, muitos sites têm divulgado dicas importantes como, por exemplo, reaproveitar a água da máquina de lavar, fazer xixi durante o banho para evitar o uso da descarga, desligar o chuveiro enquanto estiver ensaboando, etc. De fato, a mudança de comportamento é o fator decisivo para uma nova perspectiva.

E nós, pais, educadores, tios, amigos que convivemos e influenciamos as crianças, temos um papel a mais: sermos também a referência para os pequenos. É muito importante envolver as crianças nessa nova forma de nos relacionarmos com os recursos naturais. Elas são fundamentais para uma mudança em grande escala, pois além de serem os gestores, educadores, compradores e governantes do amanhã, as crianças têm um imenso poder de influenciar pessoas e mercados.

Há algum tempo, tive que explicar para duas crianças os motivos pelos quais devemos cuidar da água. Elas estavam numa daquelas farras de mangueira que toda criança adora no verão, sem regras e sem hora para acabar. Durante a conversa, ficou claro que a água, para elas, era um recurso disponível e abundante, afinal, era só abrir a torneira e lá estava ela. A conversa continuou e então perguntei de onde vinham os alimentos, as roupas e os brinquedos e a resposta foi: da loja. Eles não estão errados, as crianças têm uma relação direta com os produtos e, muitas vezes, não conhecem o percurso das coisas.

Nosso papel junto aos pequenos deve, então, ser a de uma referência prática, ou seja, eles têm que ver em nós o exemplo real de como cuidar da água e dos demais recursos naturais, além disso, devemos esclarecer e explicar como as coisas funcionam, como somos essenciais para a mudança do planeta e que o futuro está, literalmente, em nossas mãos. A noção de empoderamento aliado à curiosidade que é inerente à criança podem ser capazes de influencia-las a ponto de criarem novos hábitos.

Uma parte da conversa que tive com as crianças ficou marcada em mim: ao explicar a elas que todo produto físico precisa de água para ser criado, elas me perguntaram: “e tem água para tudo isso?”. De fato não existe água para nosso estilo de vida atual e o melhor disso tudo é que elas entenderam. Com certeza, vamos chegar num momento em que nossas crianças, já crescidas, dirão: vocês se lembram como as pessoas lavam a calçada com água? Esse dia vai chegar e não pode demorar.
Quero compartilhar com vocês a música Agente da Água, criada por mim, e que fala justamente da utilização deste tão precioso recurso. A música faz parte do CD “Eu, Cidadão”, desenvolvido para trabalhar o tema Sustentabilidade com as crianças. (https://soundcloud.com/luana-ferreira14/agende-da-agua)
Fique à vontade para baixar, utilizar e replicar.

Luana Ferreira – Jornalista, psicopedagoga e especialista em responsabilidade social
Diretora na empresa www.sairdocasulo.com.br

 A conciliação dos papéis de mãe e profissional é uma das maiores inquietações da mulher contemporânea.

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“Como ser boa mãe e profissional ao mesmo tempo?” é uma questão quase existencial que nos ronda.

Algumas questões estão inseridas nessa pergunta que merecem a nossa atenção constante: :

Culpa: a mulher sente culpa. Por ser mãe, filha ou esposa ausente. Por não ser a profissional ou a mãe que acha que deveria ser.  Mas será?!  Conversar com outras mulheres que estejam em situações ou momentos de vida similares ao seu, pode ajudar a enxergar que você não é a primeira nem a última a passar por isso e, inclusive, que não é tão boa ou tão ruim quanto todas as outras .

Apoio social: a mulher precisa de apoio para conciliar carreira e maternidade. Esse apoio passa por sua estrutura familiar e por instituições especializadas que devem ser mapeadas e selecionadas para se adequar à sua realidade. Mas, a questão fundamental aqui é: preciso de ajuda e não sou só eu que tenho que dar conta de tudo! E isso inclui, por exemplo, aceitar que o par amoroso faça e cuide das coisas do jeito dele, seja com os filhos, seja com a casa.

Rotinas: para conciliar todos os papéis é preciso organizar! As mães Bem Família já sabem que as rotinas são grandes aliadas na educação dos filhos. Com o resto da vida também  não é diferente. Organizar sua rotina, conciliando seus horários com os dos filhos, flexibilizando quando possível e cuidando para não cair na armadilha da aceleração desnecessária ou de não dar nenhum tempo para si mesma além do trabalho são boas estratégias.

Qualidade do tempo: cuidar da qualidade do tempo consigo mesma, com o par amoroso, com os filhos, são fatores essenciais para gerar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Desconectar-se do trabalho para conectar-se com a família e admitir que a casa pode estar desarrumada e o trabalho pode ser deixado de lado quando você chega, pode fazer um bem enorme para a construção de relações duradouras e verdadeiras .

Mãos à obra? Reflita, anote, encontre o que funciona para você!

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Autoras: Juliana Andrade e Adriana Fantoni
Sócias na Aptta

Todas as manhãs, ao sair bem cedo, caminho por uma avenida movimentada durante alguns minutos, até chegar ao local de trabalho. No início de mais um dia, os carros e a multidão ainda não se apoderaram de todos os cantos das ruas e calçadas.

maes-do-futuro-dia-das-maesPorém, chama-me a atenção uma cena que vejo todas as manhãs: uma jovem mãe, provavelmente indo para seu trabalho, empurrando um carrinho de bebê. Dentro desse carrinho, uma linda menininha, toda empacotada. Empurrando o carrinho pela calçada, a jovem mãe – que não deve ter mais que 27, 28 anos- vai conversando com seu bebê. Mostra-lhe as árvores, chama a atenção para os pássaros e ajeita seu corpinho para que ela veja melhor o movimento. A menininha, com pouco mais de 8 meses, a tudo olha, interage com a mãe, pisca os olhinhos, e as bochechas, bem rosadinhas parecem aumentar ao sorrir quando algo lhe agrada. O que nesta cena me causa reflexões? Tudo!

O cuidado simples, de todos os dias, que aquela mãezinha tem ao mostrar o mundo àquele pequeno ser é de um simbolismo imenso. A geração que chega precisa encontrar pessoas dispostas a lhe ensinar e apresentar o que foi construído por Deus e pelos homens.

Meu coração chega a disparar ao pensar na responsabilidade que cada adulto precisa ter quando está perto de uma criança ou de um adolescente. Atualmente, observo que muitos pais e mães não se preocupam em explicar aos filhos o que foi construído pelas gerações anteriores. Parece que, como está tudo aí mesmo, não há necessidade de muitas apresentações, ou, o que ainda pode ser pior: a desculpa de que a vida ensina!

Sempre que as mães saem as ruas reivindicando mais pediatras e hospitais que cuidem da saúde de seus filhinhos, é preciso elevar nossas preocupações à saúde psicológica desses pequenos, oferecendo-lhes o que há de melhor para nutrir seus mundos internos.

Neste mês, que todas as mães são enaltecidas nas propagandas, algo mais deveria chamar a nossa atenção: o amor. O amor verdadeiro que toda mãe, ao ter seu filhinho nos braços – seja ele grande ou pequeno-, sente profundamente; um amor imensamente forte. Neste mês, que mães são abraçadas pelo seu dia, deixo apenas uma reflexão: que mães e pais surgirão, no futuro, herdeiros das mães de hoje?

*Texto publicado em 10.05.2013 no Jornal Hoje em Dia

 

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Marise Nancy de Alencar
Pedagoga, Especialista em Educação Infantil e Alfabetização, Mestre em Educação Tecnológica, Coordenadora Pedagógica.

Há alguns pontos essências que os pais e mães que encontram dificuldades para dizer não aos filhos devem saber.

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Conversar olhando nos olhos da criança é essencial

Por que?

– A infância, que é a fase em que seu filho está mais bonitinho e você fica cada vez mais e mais apaixonado por ele, mas é, também, é a fase em que ele está aprendendo a se colocar no mundo e a lidar com as situações da vida, e portanto, é uma fase que necessita de muito “não”.

– A criança precisa de limites para aprender a conviver em sociedade. Uma criança que faz tudo o que quer em casa terá problemas para fazer amigos na escola, e pode até se tornar um adulto com graves problemas para manter um emprego, ter um relacionamento amoroso, etc.

– Os momentos de dizer “não” são excelentes oportunidades para conversar sobre os sentimentos e as diferentes formas de lidar com eles. A imposição de limites desperta na criança sentimentos de frustração, raiva ou tristeza (afinal, ela queria algo que não pôde ter). Esses são sentimentos naturais que fazem parte da vida de todos nós em várias situações. Eles precisam ser sentidos e compreendidos, e a infância é o momento de aprender a lidar com eles e a controlá-los. O papel dos pais não é evitar o sofrimento dos filhos, e sim ensiná-los a lidar com ele! Assim, com a imposição de limites a criança aprende não só que no mundo existem regras a serem seguidas, mas também, a conhecer seus próprios sentimentos.

Como?

– O “não” costuma doer mais nos pais do que na criança, assim, o primeiro passo é ter em mente o objetivo maior da imposição de limites, que é a educação da criança. Uma criança sem limites que se torna um adulto sem limites terá mais dificuldades na vida do que uma pessoa bem educada que tenha respeito pelas pessoas, pelos objetos, pelas natureza, etc.

– Ao impor limites lembre-se de que a criança é uma pessoa com desejos e necessidades específicos e não apenas alguém que está ali para cumprir, sem reclamar, o que os pais mandarem.

– Por isso, explicar o “não” é a melhor forma de aplica-lo. A criança é capaz de entender os motivos de uma punição ou da imposição de algum limite se isso for explicado em uma linguagem compatível com a sua idade. Assim, ela entende que irá perder algo, mas ao saber o motivo, seu sofrimento é apaziguado.

Atenção!

Impor limites é, de fato, uma das tarefas mais duras de ser pai ou mãe. O respeito pela criança como uma pessoa que merece ser ouvida e que merece explicações é uma forma de dar limites com muito carinho. No entanto, é comum ver pais que, ao tentarem demonstrar respeito pela criança, acabam sendo permissivos demais. Respeitar não é isso! É ouvir, é acolher, mas é, também, ensinar e impor limites. Você irá demonstrar carinho e respeito pelo seu filho se der limites a ele sempre com muito diálogo. Ouvindo o que ele tem a dizer, considerando seus sentimentos de tristeza ou frustração, mas explicando os motivos do seu “não”.

 

Por Luiza Pinheiro: sócia da Clínica Base, graduada em Pedagogia pela UFMG, Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UEMG, e Mestranda em Psicologia pela UFMG. Referência da Clínica Base em projetos relacionados à infância.

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Quando a minha filha tinha uns 6 anos, a flagrei relatando uma situação para uma tia e, o finalzinho de sua fala era mais ou menos assim: “Sabia que a minha mãe até me elogiou?”Recordo que a palavra que mais me chamou atenção foi o ATÉ. O que eu estaria fazendo, em minhas atuações com ela, que sua percepção infantil notou e fez do elogio uma coisa que ocorria tão raramente que a fez ficar surpresa?Foi bom ter escutado aquilo.

 

 

Elogiar uma pessoa, seja de que idade for, é necessário e saudável, se o elogio for verdadeiro, real e fruto de um legítimo reconhecimento.

Algumas vezes, equivocadamente, alguns pais excedem nos elogios, acostumando a criança a ser sempre notada, por coisas mínimas que são feitas por ela. Coisas que fazem parte do dia a dia e que, não é, de modo algum, nada fenomenal. Também há aqueles que nutrem a falta total da valorização do que a criança faz. A criança se esforça, faz uma tarefa solicitada e é isso mesmo. Puxa, que sem graça!

Trabalhei em certa instituição, onde era constante o reconhecimento do que eu realizava. Lembro da minha chefe me chamando, quase toda semana, realçando algumas tarefas que eu fazia. Muitas vezes eu nem havia me dado conta, por fazer aquilo de forma mecânica, o verdadeiro valor que aquilo realmente tinha. Esta pessoa tinha, certamente, um objetivo, mas o que sei, na prática, é que passei a prestar mais atenção no que eu fazia e ter mais consciência se aquilo estava realmente bom e se era merecedor de valorização. Estas vivências me fizeram crescer, melhorar.

 

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A vontade precisa de incentivos para movimentar. Isso é óbvio. Estímulos são alimentos certos para a vontade. Necessidades também. Ao ver uma criança movendo-se para aprender uma coisa nova como andar, falar as primeiras palavras, comer com as próprias mãozinhas, andar de bicicleta pelas primeiras vezes, ir a escola e ter a valentia de esperar a hora de ir para casa, tudo isso merece ser ressaltado como avanços.

Elogiar alguém porque está avançando, superando, melhorando na vida, é um dever de quem observa e educa.

Realmente há que equilibrar tudo nesta nossa caminhada da educação dos filhos.

Elogiar demais estraga, acostuma a adulação e não prepara para o que a vida vai exigir. Elogiar de menos, cria pessoas frágeis, inseguras, sem parâmetros se estão ou não no caminho certo. Neste sentido, olhar para nossos menininhos e menininhas, sabidos, aprendendo, perguntando, desfrutando tantas oportunidades, e não dar-lhes uma noção se estão se saindo bem, no mínimo é deseducado.

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Criança é como uma esponjinha, daquelas que quando molhamos, absorve tudo. Se oferecermos bons exemplos, desde cedo, muito provavelmente teremos no futuro pessoas mais gratas, mais felizes, com melhores condições de perceber seu valor e, o melhor, identificar que os demais também os possuem e podem nos ajudar na caminhada da vida.

 

 

 

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Marise Alencar Pedagoga, Mestre em Educação

 

Club Cult Kids recebe alunos em 3 espaços culturais no 1o. semestre. Com atividades pedagógicas de incentivo às habilidades básicas do ciclo escolar: ler, escrever, ouvir e falar.

Club Cult Kids traz atividades, visitas, passeios e orientações relacionadas ao incentivo escolar para crianças de 4 a 10 anos. As atividades lúdicas são momentos muito propícios para desenvolver habilidades importantes do ciclo de aprendizado da criança, por exemplo o ler, escrever, ouvir e falar. A criança costuma produzir muito em momentos livres, com a mente mais descansada e cheia de energias! Ao longo do ano, cada edição do Club Cult Kids oferece 3 atividades temáticas distintas para trabalhar a leitura, a escrita, a expressão oral e desenvolver a parte cognitiva, social, motora e afetiva de cada criança.

Com pequenos grupos de 4 a 10 anos, jogos e dinâmicas pedagógicas são propostas dentro de um ambiente inspirador que faça as crianças exercitarem suas aptidões e despertar novas potencialidades através de desafios divertidos.

Muitas mães nos contam da dificuldade de despertar o interesse de seu filho para aspectos básicos do dever de casa, do estudo, do aprendizado escolar. Como fazer para que a criança realmente goste e tenha facilidade em aprender? Vamos ajudar cada mãe a enxergar caminhos para cada um de seus filhos, que são crianças diferentes.

Ao final de cada edição com 3 atividades, os pais recebem um relatório pedagógico descrevendo as abordagens pedagógicas de cada encontro mensal, contendo observações sobre o desempenho do seu filho e orientações na faixa etária de cada criança.

Programação do 1o semestre 2015

Março: 27 e 28/03 – sexta e sábado
Local: No Mundos das Águas Aquários – Sion
Tema: Água, um bem precioso para a vida marinha e a vida humana

Abril: 24 e 25/04 – sexta e sábado
Local: CCBB Praça da Liberdade
Tema: Abstracionismo – conhecendo Kandinsky de um jeito legal

Maio: 29 e 30/05 – sexta e sábado
Local: Espaço Muscial
Tema: Musicalidade e sonoridade para explorar os sentidos

 

Seu filho é incluído em um grupo na sexta ou no sábado, a cada mês, com duração de uma hora e meia por grupo.

Reservas e inscrições:

http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/

contato@bemfamilia.com.br Ou ligue para mim: (31) 8646-3808

Tatiana Camargos Lamego, professora e consultora infantil.