Em um domingo ensolarado Tomás brinca na pracinha próxima a sua casa se deliciando com sua mais nova aquisição, um carrinho que ele acaba de ganhar de presente de uma tia querida. Curiosa, uma criança se aproxima e pega o brinquedo da sua mão, Tomás reage, tenta reaver seu brinquedo de volta que acaba caindo no chão e quebrando. Insistentemente, ele tenta colocar o carrinho em movimento novamente, mas ele não funciona mais. Frustrado, começa a chorar, um choro inconformado com a perda do brinquedo que há minutos atrás o deixara tão feliz!
A mãe se aproxima, quando compreende o que aconteceu, tenta consertar o brinquedo, mas não consegue reparar o estrago causado pela criança, o que só aumenta a frustração de Tomás, que agora chora descontroladamente. Desesperada, ela tenta consolar o filho e promete que dali vão direto para a loja comprar um carrinho novo igual ao que ele perdeu.
Todos os dias essa cena se repete, uma criança frustrada e uma mãe desesperada, que tenta de todas as formas impedi-la de sofrer usando, para isso, todos os recursos de que dispõe.
Presenciar a dor de um filho, ainda que seja por motivos banais, que logo serão esquecidos, doí na alma. Quem nunca tentou poupar seu filho dos sofrimentos da vida? Quem nunca teve vontade de colocar seu rebento em uma cápsula de vidro para impedir que algo de ruim lhe aconteça?
Viver implica em sorrir, brincar, amar, divertir, mas também em sofrer. Ninguém está aqui para ser feliz somente. Essa cláusula não existe no contrato, nem em letras miúdas. Sofrer faz parte da vida, mas parece que estamos esquecendo disso.
No mês da mulher, queremos presentear nossas leitoras com uma bela parceria: a Aptta estreia em nosso blog, trazendo estudos e reflexões sobre vida profissional e maternidade.
O dilema da conciliação entre carreira e maternidade é comum entre as mulheres. Saber a hora de acelerar ou desacelerar, lidar com a culpa e administrar a ansiedade de fazer a diferença no mercado são algumas das questões compartilhadas por muitas mães.
Foi pensando nisso que a Bem Família firmou uma parceria com a Aptta – uma empresa especializada na mulher e focada na busca do equilíbrio entre seus vários papéis: mãe, filha, profissional, esposa, entre outros (redeaptta.com.br).
Com o objetivo de auxiliar mulheres em busca de equilíbrio, surgiu a Aptta. Sabemos que o mercado de trabalho ainda é pouco favorável à conciliação dos vários papéis da mulher e, que por isso, existe uma evasão de talentos femininos do mercado, especialmente após a maternidade.
Segundo artigo publicado no The New York Times, um estudo com mulheres bem-sucedidas indicou que 31% delas saíram voluntariamente da força de trabalho entre os anos de 2004 e 2009, em função, especialmente, dos cuidados com os filhos.
Nesse cenário, o portfólio da Aptta foi estruturado de forma a contribuir para que a mulher reflita e encontre atividades conectadas com seus propósitos individuais e seus momentos de vida. Os serviços ofertados incluem: plano de carreira feminina, coaching, recolocação profissional, além do Aptta Empreendedora, para a mulher que quer criar ou desenvolver seu próprio negócio.
Para o blog Bem Família, a Aptta trará temas como planejamento de carreira, retorno ao trabalho, carreira do casal, competências femininas e empreendedorismo, a fim de provocar reflexões para que o equilíbrio se torne realidade. Além disso, a parceria garante descontos especiais para todas as mães Bem Família, contribuindo para que estejam cada vez mais “apttas” a assumir a direção de sua vida e sua carreira.
A Aptta é uma empresa especializada na mulher.
Soluções em carreira, atração e retenção de talentos femininos, busca assegurar as melhores mulheres trabalhando em suas áreas de negócio.
Rua Bernardo Guimarães, 2717 / 604 Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG
Telefone: (31) 2516.5099
www.redeaptta.com.br
Foi lançado na segunda-feira (23/02) o YouTube Kids, um novo aplicativo do Google voltado ao público infantil, que deixa os pais mais tranquilos com o conteúdo que seus filhos estão visualizando. O YouTube Kids é gratuito e foi desenvolvido com foco na usabilidade: a interface é muito mais simples para que seja utilizado com facilidade pelas crianças. Infelizmente ele ainda só poderá ser usado nos EUA.
Além de fazer pesquisas normais as crianças também poderão buscar por voz, e há conteúdos de todos os tipos, principalmente didáticos. O aplicativo já faz filtro automático de conteúdo para crianças, o que garante que seu filho não verá conteúdo inapropriado para crianças.
Os pais podem buscar por produções que ensinam matemática, ou até como fazer certas coisas.
Uma das preocupações do Google para se dedicar no desenvolvimento desse aplicativo é a segurança da informação consumida pela crianças.
Pensando nisso, desenvolveu algumas configurações interessantes:
Por enquanto o aplicativo está disponível em Android e iOS. Haverá expansão para outros sistemas operacionais, segundo o Google.
Recentemente, novos dados vem mostrando a rapidez com que as crianças estão saindo da TV e indo para os vídeos na internet.
De acordo com relatórios recentes da empresa de pesquisa Nielsen, assistir TV em casa é uma prática que tem diminuído nos últimos três anos, dentro da faixa etária entre 2 a 11 anos:
Em 2011, as crianças viram em média 110,3 horas por mês de TV. Em 2014 essa média caiu para 102,9 horas.
Por outro lado, na mesma faixa etária, vídeo pela internet internet aumentou 87%, chegando a 6,3 horas por mês em 2014.
Você pode fazer download através desses links:
Android: http://goo.gl/SsDTHh
iOS: http://goo.gl/P0cikI
Orientação escolar em domicílio com Cursos Aprender Bem e Aulas de Dever
Os cursos Aprender Bem consistem em 3 módulos diferentes, cada um mais interessante que o outro! O Ler Bem, o Escreve Bem e o Estudar Bem.
Todos trabalham as habilidades necessárias para a vida escolar, de forma concentrada durante um mês, com tarefas específicas para trabalhar o interesse e a autonomia da criança para desenvolver-se com mais responsabilidade e leveza durante o ano escolar em curso.
Trabalhamos com um rico material de apoio, com criação de metas individualizadas para traçar condutas novas que irão favorecer o pleno desenvolvimento da criança.
Desde 2012 aplicamos estes cursos em domicílio, com resultados explicitados na alegria que a criança passa a ter com as suas tarefas, melhoria significativa da sua postura como aluno dentro da escola, e principalmente com a tranquilidade que os pais experimentam ao ver seus filhos gostando de estudar, de aprender!
Reservas em http://goo.gl/szTKLC
1) Cursos Aprender Bem
1 mês de duração com 4 sessões semanais
Ideal para preparar o aluno para o ano escolar em curso, traçando metas individuais alinhadas com o perfil, faixa etária e escola da criança e realidade familiar, visando autonomia através de incentivos, jogos e brincadeiras.
Fortalece o interesse do aluno pelos estudos, consolidando resultados alcançados no ano escolar anterior, focando nos próximos passos a serem dados.
Oferece atividades e dinâmicas que exploram a importância dos estudos, da escrita e da leitura de forma leve, criativa visando a autonomia e organização pelo próprio aluno, com material para ser usado ao longo do semestre pelo aluno.
Ler Bem
Habilidade específica da leitura
A criatividade como recurso de leitura
O interesse pelo mundo da leitura
O hábito e o hobbie da leitura
O desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico da criança
Escrever Bem
Habilidade específica da escrita
A criatividade como recurso para escrever bem
A ortografia e o desenvolvimento de textos
A caligrafia e a coordenação motora
O desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico da criança
Estudar Bem
Habilidades gerais do ciclo escolar: ler, ouvir, falar, escrever.
A criatividade como recurso de aprendizado
O estímulo para o ano escolar em curso
A rotina de estudos para uma vida mais equilibrada
O desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico da criança
pacote trimestral com 2 aulas por semana
Ideal para a família que precisa de apoio no dia-a-dia da criança com os deveres e trabalhos da escola, para melhor rendimento escolar e desenvolvimento geral do aluno. Dinâmicas diferentes são desenvolvidas para cada estudante, visando fortalecer habilidades importantes para a vida escolar.
Técnicas pedagógicas são oferecidas para minimizar as dificuldades do aluno, com atendimento especial a transtornos de aprendizado, dislexia, TDAH, déficit de atenção, autismo etc.
Abordagens:
O momento do dever de casa
O apoio familiar na condução dos estudos
A vida escolar como formação do aluno, do indivíduo, do cidadão
Técnicas de estudo
Incentivo ao interesse por diversos conteúdos
Criação de rotina de horários
Organização do tempo
Preparo para avaliações
Incentivo à leitura
Reservas em http://goo.gl/szTKLC
(31)8646-3808
contato@bemfamilia.com.br
Muito se fala da rotina como algo pejorativo, negativo, chato e até desnecessário.
As pessoas estão cada vez mais conectadas e lotadas de compromissos, demandas, imprevistos e urgências, que tornam a agenda e a rotina de horários essenciais para viabilizar o dia-a-dia.
Os tempos atuais pedem pessoas eficazes, eficientes e com a sensibilidade aguçada para equilibrar a dureza do excesso de tarefas com a beleza que cada uma delas deve ter na nossa vida.
Sim, chegamos a um ponto que parece estranho se uma criança de 5 anos já não está matriculada no esporte, no idioma, nas artes e por aí vai…
A criança, independente de sua idade ou perfil, precisa de um mínimo de rotina, o que definimos como regras e limites a serem praticados no dia a dia para um melhor aproveitamento do tempo e do potencial sócio afetivo da criança.
Rotina é para enriquecer, para tornar mais fácil, mais prazeroso um determinado período da vida em que estamos lutando por algo.
Na infância, estamos lutando por várias coisas ao mesmo tempo, na construção dos valores, do aprendizado e das referências do filho.
Por exemplo, têm pais que sonham que o filho ame a leitura, mas não colocam na rotina o horário da leitura – e a TV está ligada todo santo dia no mesmo horário. Outros pais, querem que o filho seja mais livre e espontâneo, mas não deixam o menino andar descalço porque vai sujar o pé. Muitas mães lutam para o filho ser mais educado na casa das visitas, mas em casa deixam a criança fazer de tudo sem limites.
Papais e mamães, caprichem a dose na hora de estabelecer sua rotina com os filhos, pois o que se aprende na infância, fica para o resto da vida!
No começo da semana vi uma reportagem num telejornal que me chamou bastante atenção. O chamado introduzia a preocupação das crianças com seu futuro o que as motiva, inclusive, a fazer um curso de capacitação nas férias. O tema específico da matéria era programação, mercado com inegável destaque haja vista a importância que a tecnologia tem em nossas vidas.
O curso, que de fato parece ser bem interessante, ensina as crianças conhecimentos básicos sobre programação. Primeiro a criança passa por uma fase de ambientação e, em seguida, aprende como criar jogos básicos, aplicativos e outras ferramentas. O argumento utilizado para incentivar os pais a matricular os filhos na instituição durante o recesso escolar é de que Bill Gates e Steve Jobs aprenderam a programar bem cedo o que contribuiu para o desenvolvimento de suas criações geniais: o Windows e a Apple.
Como psicóloga, especialista no atendimento de crianças, não vejo problema algum num curso de programação para os pequenos. Contudo, coloco duas questões: seriam as férias o momento mais adequado para isso? Até que ponto é saudável que uma criança se preocupe com seu futuro profissional?
Para responder à primeira pergunta, recorro a um texto publicado no site do Hospital Albert Einstein sobre o estresse infantil. Dentre inúmeros fatores estressores citados, como doença, sensação de rejeição e medo, está a exaustão e o excesso de responsabilidade. Assim como nós adultos, as crianças precisam de pausas, de férias. Mesmo que o curso de programação seja uma diversão para ela, é importante brincar ao ar livre, conhecer novos lugares, explorar e criar novos jogos e atividades, pois os momentos de lazer e de brincadeira também são fundamentais para seu desenvolvimento tanto emocional como em termos de habilidades sociais. Dito isso, retomo a pergunta: as férias seriam o melhor momento para um curso? Claro que a resposta não será a mesma para todas as crianças, portanto, cabe a cada família avaliar o melhor momento para seu filho.
Sobre a preocupação das crianças com seu futuro profissional é necessário que elas sejam orientadas e estimulas de acordo com sua idade, pois antecipar obrigações e apreensões pode gerar ansiedade e estresse. É preciso ter em mente sempre que, acima de tudo, as crianças precisam brincar para se descobrir e conhecer o mundo a sua volta. Por isso, não perca a oportunidade de brincar, criar e inventar com elas nas férias!
Paula Melgaço
sócia-fundadora da Clínica Base, graduada em Psicologia pela UFMG
Especialista em Relações Internacionais
Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG
Mestranda em Psicologia na PUC-MG.
Referência da Clínica Base em projetos relacionados à adolescência e à tecnologia/mundo virtual. (www.clinicabase.com)
O Club Livro traz atividades, visitas, passeios e orientações relacionadas ao incentivo à leitura, para crianças de 4 a 10 anos. O período de férias é o momento ideal para incrementar este hábito, aproveitando a pausa entre o final de um ano letivo e o início de um novo ano escolar. A criança costuma produzir muito em momentos livres, com a mente descansada e cheia de energias! Ao longo do ano, outras técnicas e atividades podem ser oferecidas para reforçar o estímulo à leitura.
Muitas famílias têm dificuldade em criar o hábito da leitura ao longo de toda a infância. Nem sempre o que os pais falam surte efeito de exemplo para a criança. Queremos ajudar as mamães e papais nesta tarefa de educar o interesse dos filhos pela busca do conhecimento. Tudo de forma leve, divertida e adequada ao perfil e idade do seu filho.
Visitamos espaços de leitura e bibliotecas, brincamos com jogos desenvolvidos pela Bem Família, criamos desafios por faixa etária, fazemos troca de livros entre amigos.
Inscreva seu filho previamente, através do e-mail contato@bemfamilia.com.br ou telefone (31) 8646-3808
Data: 17/12/2014 (4a feira)
Horários:
9h – 4 a 7 anos
10h30 – 8 a 10 anos
14h – 4 a 7 anos
15h30 – 8 a 10 anos
* duração: 1 hora por grupo (até 6 crianças por horário)
Local: Biblioteca Pública do Circuito Cultural Liberdade – Belo Horizonte
As atividades são marcadas em um espaço de leitura em Belo Horizonte, com os grupos formados por faixa etária (4 a 7 anos/ 8 a 10 anos). Os pais inscrevem seus filhos previamente, levam a criança até o local e a professora infantil Tatiana, consultora da Bem Família, recebe as crianças e coordena um grupinho a cada hora, com limite máximo de até 6 crianças. Os pais e responsáveis podem participar livremente, assistindo ou brincando junto com os filhos, a critério de cada família.
contato@bemfamilia.com.br Ou ligue para mim: (31) 8646-3808 Tatiana Camargos Lamego.
Atualmente, observo que muitos pais e mães não se preocupam em explicar, apresentar aos filhos o que foi construído pelas gerações anteriores, mostrar-lhes como as coisas acontecem no mundo, sem a devida seleção que merece, para que o entendimento do jovem e da criança possa funcionar e ajudar na sua formação. Parece que, como está tudo aí mesmo, não há necessidade de muitas apresentações, ou, o que ainda pode ser pior: a desculpa de que a vida ensina!
Infância é tempo em que pais e todos que convivem com suas crianças, apresentem o mundo, expliquem as coisas de forma simples e verdadeira. Infância é quando olhamos para aqueles pequerruchos e no sentimos inspirados em sermos exemplos em tudo: no que falamos e atuamos.
A nova geração – representada pelos filhos que chegam neste mundo – merece receber explicações claras; tem direito a estar perto de adultos que a orientem, que lhe apontem o que vale a pena ser descoberto, visto, lido, aprendido. Neste mundo globalizado, o amor dos mais velhos aos mais novos precisa aparecer também na seleção do que é agradável de ser visto e ouvido, útil à sua vida, proveitoso para sua evolução, sensível à sua alma. Coisas que realmente podem nos engrandecer como seres humanos. Isso sim é preciso ser ensinado.
Estas fases da vida, formativas do ser adulto que vai surgir, podem ser determinantes nos resultados do futuro. Afirmar que a infância é base da vida é garantia de uma valorização desta fase; é apostar que é no alicerce da vida humana, que podemos formar homens e mulheres que poderão, de fato, ser pessoas mais felizes e responsáveis com as próprias vidas e com aqueles que com eles conviverem.
Pedagoga, Especialista em Educação Infantil e Alfabetização, Mestre em Educação Tecnológica, Coordenadora Pedagógica.
Elas querem saber como agir diariamente com seus filhos. Ter orientações de qualquer fonte – livros, internet ou própria avó do bebê – pode ser de grande ajuda, mas, por vezes, pode ter o efeito de desviar o olhar e a atenção da mãe com relação ao bebê.
Algumas mães se apegam tanto a essas orientações externas que acabam deixando de observar os sinais que o bebê dá. Muitas mães seguem à risca a orientação de algum livro e alimentam o bebê de 3 em 3 horas – nem um minuto a mais nem a menos – na quantidade também especificada no livro, ou seguem com rigidez algum ritual estabelecido por outro livro para a hora de dormir, etc.
Com isso, muitas vezes, alimentam a criança quando ela ainda não está com fome, dão mais ou menos comida do que ela necessita naquele momento, enfim, forçam algum tipo de situação acreditando que as orientações externas são portadoras da melhor e mais correta maneira de agir com as crianças.
Livros que generalizam os cuidados com o bebê não precisam ser seguidos à risca. Nenhuma pessoa é igual à outra, portanto, cada criança terá necessidades e ritmos diferentes para as rotinas diárias. A relação entre a mãe e o bebê traz esse aprendizado. O mais importante não é fazer tudo sempre certo, e sim observar e entender o que o bebê precisa naquele momento.
Se informar sobre a saúde e educação dos filhos é excelente e ajuda a apaziguar os medos e inseguranças das mães, mas é importante confiar mais em si mesma e saber que observando atentamente os filhos é possível conhecê-los e entender suas preferências e necessidades.
Luiza Pinheiro: sócia da Clínica Base, graduada em Pedagogia pela UFMG, Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UEMG, e Mestranda em Psicologia pela UFMG. Referência da Clínica Base em projetos relacionados à infância.
Esse artigo tem objetivo de listar algumas táticas para começar a estabelecer uma boa base de alimentação do seu filho.
Eu acredito que esta lista contém os passos mais importantes para uma boa melhora na alimentação de seu filho. Estas são as primeiras estratégias que dou aos pais quando iniciamos o módulo de alimentação infantil.
Isto pode parecer uma dica óbvia, mas com o ritmo agitado da vida atual, precisamos focar e e decidir fazer uma pausa quando os filhos estão comendo. Comer com o seu filho é valioso e uma oportunidade de aprendizagem. Vale a pena. Se a alimentação do seu filho é pobre, esta é uma oportunidade que você não pode perder.
As refeições são uma experiência social e podemos aprender com o que vemos. Se você espera que o seu filho coma algo novo e melhore sua alimentação, comer com a criança é o primeiro passo.
As crianças, especialmente bebês, poderão realmente ver como você morde, mastiga e aprecia um alimento novo. Você será o maior exemplo. A sua alimentação junto com os filhos define o padrão de alimentação, ou seja, o seu filho vai crescer sabendo que os vegetais (ou qualquer outra coisa que você come) são saudáveis e parte de uma dieta normal.
Eu não estou dizendo que todos os filhos vão ver a mamãe comer espinafre e, assim, comer espinafre, mas é o primeiro passo no estabelecimento de uma boa base para uma dieta com mais variedade. Outra vantagem de comer com o seu filho é que você pode rapidamente dar-lhe estímulos para experimentar o verduras, legumes e frutas. Isso não seria possível se você estivesse longe do filho, na TV, no celular ou computador.
Se parece difícil essa tarefa para conquistar o tempo para comer com seu filho, comece com um primeiro passo, por exemplo com 1 almoço ou jantar três vezes por semana.
Nossa cultura tornou-se tão apressada que é muito comum deixar os filhos comerem vendo TV, jogando Ipads e joguinhos. No entanto, nesse cenário, as crianças estarão muito distraídas e a mensagem que estamos passando para elas é: “Comer não é tão importante, nem tão legal quanto esse joguinho, esse desenho.”
Há situações em que isso é inevitável, como em uma viagem, mas no dia a dia, é necessário formar esse hábito. Ali, na mesa, você poderá focar a atenção da criança na alimentação. Nessa situação, a mensagem que estamos passando para ela é: “A alimentação é algo importante e não acessória ou secundária na vida.”
Quando comemos na frente da TV a nossa mente está dando mais atenção a tudo o que estamos vendo do que ao ato de comer e estamos em um estado de piloto automático.
Negligenciar os horários das refeições talvez seja o maior erro. Crianças gostam de beliscar e lanchar durante todo o dia, o que, a princípio parece muito normal, porque pelo menos eles estão comendo. Na realidade, eles estão comendo apenas o suficiente para suprimir o apetite e perder a fome para comer uma refeição completa. Eu tenho visto as maiores melhorias na alimentação infantil nas famílias que aderem a esse hábito das 3 horas.
O corpo da criança e também do adulto, completa um ciclo metabólico e ciclo da fome de 3 em 3 horas. Eu sei que para algumas famílias isso pode ser uma mudança enorme, ou parecer impossível de alcançar, mas acredite VALE A PENA alcançar essa meta! Tente, durante 1 mês conquistá-la. Mas é uma das metas que mais observamos dar resultados nos hábitos familiares e na melhoria da qualidade da alimentação infantil.
Conheça o nosso módulo de alimentação infantil. Buscamos como objetivo ao final do módulo a Implantação de novas condutas com as crianças e conscientização dos pais sobre o potencial e as fraquezas de seu filho durante sua alimentação, que podem comprometer/favorecer seu desenvolvimento infantil nas questões cognitivas, motoras, afetivas e sociais.