O quadro de incentivo é uma forma de tornar a rotina e o desenvolvimento do filho mais fácil e produtivos!

Combinar com as crianças algumas metas e desafios funciona desde cedo! Quando bebê, a mãe já pode ir se acostumando a narrar o que está fazendo com o filho, contando que é hora de acordar, depois alimentar, brincar, tomar sol e banho. A importância da rotina vai sendo assimilada pelo filho e pela mãe nesses primeiros tempos, ao longo do primeiro ano de vida. A partir dos 2 anos já é possível trabalhar com os quadros, marcando estrelinhas ou adesivos. Mas atenção, nesta fase, tudo de forma suave, sem metas exageradas, cobranças inadequadas…O incentivo positivo é sempre necessário!

O mais importante de ser trabalhado nos primeiros anos são as noções de momentos do dia, ensinando a importância da disciplina e da rotina:
– hora de comer
– hora de dormir
– hora de brincar
– hora de aprender
– hora de não fazer nada (este merece um post à parte, que breve vamos escrever)

Na faixa dos 4 ou 5 anos, a criança já começa a ter noções mais claras de tempo, de conquista, de vitória. As pontuações e metas já podem ser conversadas e combinadas com mais detalhes, como por exemplo: almoçar com a TV desligada, dormir todo dia no mesmo horário, guardar os brinquedos etc. Nas “metas”, pode-se propor à criança tentar alcançar 1 estrelinha por dia ou por semana, e lembrá-la do esforço ao longo do tempo. Lembre-se que a criança precisa de incentivos constantes, por mais esperta que seja, precisa ser ensinada.

É importante que toda família participe com alegria, envolvendo-se com as metas, com a  brincadeira de pontuar e torcendo para a criança conseguir. O papel dos pais e cuidadores é garantir que os horários e ambiente da casa possibilitem a criança envolver-se com a rotina de forma natural e gradual. À medida que vão crescendo, podem ser mais cobrados, mas sempre com carinho!!!!!!!!

Para pregar o quadro de incentivo, escolha um local visível, no quarto, na sala ou na cozinha, que a criança possa enxergar. O quadro deve ser colorido, com figurinhas e letras grandes para chamar atenção dos pequenos.

Até os dez anos é muito importante que a criança seja estimulada a ser organizada, a não se queixar pelas tarefas diárias, a construir sua autonomia gradualmente. O exemplo dos pais fala alto nisso. Não há mágicas nem fórmulas prontas, cada criança é uma e a criatividade e alegria devem ser a tônica de todo o trabalho, sem esquecermos da firmeza!!!!

Em nossos cursos, trabalhamos com conceitos básicos para ajudar os pais a implantarem rotinas de hábitos dentro da necessidade e perfil de cada criança. Com técnicas e dinâmicas lúdicas é sempre possível melhorar e levar ideias novas aos pais e mães.

Quero mais informações sobre os cursos em domicílio que a família trabalha com os quadros de incentivo.

 

tatiana-camargos-bem-familia-bhTatiana Camargos Lamego, fundadora da Bem Família Tutoria em Desenvolvimento Infantil.

Professora com formação em Magistério pelo Colégio Logosófico González Pecotche, 1995.

Comunicóloga com bacharelado em Publicidade e Propaganda pelo Uni BH, Belo Horizonte, Minas Gerais, 1999.

Representante do projeto Brincar Sustentável – Joanninha Aluguel de Brinquedos

Divulgadora do Box da Joanninha, São Paulo, 2011 a 2012.

Essa pergunta é comum nessa época e, muitas vezes, nos coloca diante de questionamentos que perpassam todas as dimensões da nossa roda da vida: saúde, família, espiritualidade, relacionamentos e a carreira.

O que realizei? O que deixei passar? Quanto avancei?

Para as mulheres, essas perguntas se repetem algumas vezes, se considerados os nossos diversos papéis: mãe, filha, esposa, profissional…

E é nesse ponto que paramos (sim, é preciso parar!) para repensar nossa trajetória e fazer planos.

O planejamento de carreira vai além da carreira! Passa pela conciliação desses diversos papéis, a compreensão de seus propósitos individuais e do quanto estão conectados com o contexto atual, provocando reflexões e ajustes de rumo no curto, médio ou longo prazo.

É preciso coragem! Coragem pra avaliar o ambiente de carreira e explorar as possibilidades dentro e fora da ocupação atual; dentro e fora da empresa atual e encontrar aquilo que trará equilíbrio.

Em nossa atuação com as mulheres,  já vimos quem arregaçou as mangas e construiu uma nova história, mais feliz, na mesma empresa em que trabalhava há anos. Vimos quem se planejou e agarrou o sonho de ter um negócio próprio. Vimos quem mudou completamente o rumo, fazendo escolhas (e deixando pra trás toda uma trajetória de “não-escolhas”). Vimos gente transbordar felicidade ao agarrar a oportunidade de viver novas experiências.

Agora chegou a sua vez. Quais são seus planos para 2016?

 

A Aptta realizará nos dias 18 e 25 de novembro e 02 de dezembro, o curso Planejamento de Carreira para Mulheres, com carga horária de 09 horas/aula, das 19:00h às 22:00h.

Mais informações, acesse: redeaptta.com.br

 

Juliana Andrade e Adriana Fantoni, diretoras da Aptta.

Juliana Andrade e Adriana Fantoni, diretoras da Aptta.

A Aptta é uma empresa especializada na mulher.

Soluções em carreira, atração e retenção de talentos femininos, busca assegurar as melhores mulheres trabalhando em suas áreas de negócio.

Rua Bernardo Guimarães, 2717 / 604 Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG
Telefone: (31) 2516.5099

 

 

viciado em tecnologia_saude_bemfamiliaÉ inegável que a tecnologia facilita nossas vidas em muitos aspectos, tais como o armazenamento de informações, a comunicação e o acesso a lugares distantes. Por outro lado, ela também coloca muitas questões, principalmente, para os pais que se perguntam sobre o uso que seus filhos fazem de seus instrumentos. Afirmações como “Meu filho só quer saber do tablet!” e “Se deixar, ele joga Minecraft o dia todo” são cada vez mais comuns e revelam a preocupação dos adultos com o possível desenvolvimento de um vício por tecnologia. Mas, o que de fato quer dizer que uma criança está viciada em tecnologia?

Inicialmente, é preciso observar se a forma como a criança utiliza a tecnologia está prejudicando alguma instância de sua vida como, por exemplo, seu desempenho na escola, sua relação com as outras crianças e seu desenvolvimento psíquico e cognitivo, o que pode aparecer na forma dos seguintes sinais: piora do desempenho escolar (aqui, me refiro não só às notas, mas também ao desenvolvimento da criança no que concerne a seu aprendizado e relacionamento interpessoal), afastamento das outras crianças, ansiedade, nervosismo, insônia entre outros. Assim, é preciso que haja danos na vida do seu filho para que você possa afirmar que ele está viciado.

Vejo que muitos pais tendem a comparar sua infância com a infância dos filhos, o que muitas vezes os leva a concluir que estes podem estar fazendo um uso excessivo da tecnologia, não pelos problemas gerados por este uso, mas pelo fato de não fazerem as mesmas coisas que seu pais faziam quando pequenos: brincar na rua, ir na casa dos amigos, subir em árvores, etc. É importante considerar a época em que vivemos, afinal, as crianças não são as mesmas de antigamente, ainda que existam várias questões relacionadas com a infância que não se alteram com o tempo.

É necessário destacar ainda que a melhor forma de contornar algum problema relacionado à tecnologia está longe de ser a proibição do uso do tablet, smartphone, videogame e/ou computador, já que, além de nós adultos sermos os primeiros a dar exemplos contrários a tal impedimento, pois, em geral, também utilizamos as redes sociais, as ferramentas de pesquisa, o what´s app, etc (Não é raro ver uma criança pulando na frente de seus pais para que estes larguem o celular o olhem para ela), a criança precisa aprender a conviver com a tecnologia de uma forma saudável, uma vez esta fará parte de sua vida.

É preciso ajudar a criança a refletir sobre o modo como tem usado esses instrumentos, além de introduzir outros recursos lúdicos que ampliem seu campo de interesse. Muitas vezes, os pequenos ficam em casa sem ter muito o que fazer além de jogar e acessar a internet. Por isso, além de observar os sinais que indicam algum prejuízo em suas vidas, devemos levar em consideração o ambiente em que vivem e os estímulos e atividades que estão sendo ofertados a elas.

 

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Paula Melgaço

sócia-fundadora da Clínica Base, graduada em Psicologia pela UFMG

Especialista em Relações Internacionais

Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG

Mestranda em Psicologia na PUC-MG.

Referência da Clínica Base em projetos relacionados à adolescência e à tecnologia/mundo virtual. (www.clinicabase.com)

A CRIANÇA NO MUNDO MAGICO DOS LIVROS!

Neste mês estamos trabalhando intensamente com as crianças, fazendo um Club Livros Kids superbacana e movimentado. Como sabemos que o estímulo recebido na infância é fundamental para a formação das crianças, fomos atrás de pessoas que, desde a infância cultivaram o saudável hábito da leitura e hoje se tornaram leitores costumazes. E o resultado não poderia ter sido melhor! Quem vai nos falar um pouco sobre sua experiência é uma grande amiga da Bem Família e sempre que a encontramos, está com um livro a tiracolo.

Denize Chiod, geóloga, profissional ativa, tem duas filhas já adultas, que como a mãe, apreciam muito uma boa leitura. Fizemos uma pequena entrevista com Denize que nos brindou com sua experiência.

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Você se recorda quando começou seu gosto pelos livros?

Desde pequena, sempre gostei de ler, de ver as imagens e ilustrações dos livros. Na minha casa sempre estivemos rodeados por livros, revistas, jogos, discos de histórias e música (acho isso também muito importante, pois tínhamos discos com álbuns onde as histórias e as letras das músicas eram apresentadas e ilustradas – inclusive os discos de ópera).

Foi estimulada por algum adulto?

Principalmente pelo meu pai, que sempre leu muito e gostava de música e artes plásticas. Tínhamos de tudo um pouco em casa. Desde a coleção Saraiva (quem é mais velho conhece) até livros sobre arte, ciências, história, uma grande quantidade de dicionários, enciclopédias (tenho até hoje guardado o Lello Universal, que meu pai colecionou quando jovem) e livros com histórias da carochinha. Meu avô nos deu uma grande coleção de revistas da National Geographic, em inglês, encadernadas, da década de 40 e 50, que eu não cansava de folhear.

Seus pais liam para você?

Lembro mais da minha tia, irmã mais nova de minha mãe, que ficava conosco quando meus pais saíam. Ela lia os livros para nós ou inventava suas próprias histórias, o que era melhor ainda.

Como você se sente quando está lendo um livro?

Se é um romance, me transporto para dentro da história, como se estivesse assistindo toda a trama se desenrolar na minha frente. Não vejo a hora passar.

Teria algo mais a dizer?

Na época em que era criança, não havia a programação de TV que existe hoje, nem tínhamos possibilidade de viajar durante todo o período de férias. Durante o período letivo, era mais difícil ler, mas nas férias eu lia direto, ainda mais quando não viajávamos. Os pais não se sentiam obrigados a ficar nos distraindo e nos levando para cinema, passear, etc. Ficávamos por nossa própria conta, brincando no quintal (tínhamos quintal naquela época), se o tempo estava bom, ou dentro de casa, se chovia. Aí sim que o livro fazia uma companhia imensa. Havia períodos de férias em que eu lia o dia inteiro.

Viram como era o ambiente doméstico dela? Não parece que é tão complicado assim, não é mesmo? Se queremos crianças leitoras o primeiro passo é ter os livros disponíveis. Na semana que vem tem mais gente contando sua história. E você e se identificou com ela? Conte para a gente como foi sua experiência?

             denize Denize Kistemann Chiodi, nasceu em São Paulo há 64 anos, e mora há 30 em Belo Horizonte. Formou-se em Geologia na USP, onde conheceu o Cid, que também é geólogo. São os pais da Cristina e da Maira. Ama a natureza e tudo o que faz parte dela: plantas, bichos, rios, mares, montanhas. Tem quatro gatos, adora música, filmes, livros, todo o tipo de arte. Gosta de gente e de ouvir suas histórias, seus “causos” como se diz aqui nas Minas Gerais, principalmente se acompanhados de café com bolo.

As férias chegaram e com ela a oportunidade de oferecer às crianças uma atividade divertida e ao mesmo tempo educativa e cultural.Você que é um pai que se interessa em oferecer a seu filho um conhecimento a mais de lazer e cultura não pode perder! Com foco no incentivo a leitura, nossa programação está especial.

Todas as quintas-feiras em espaços de cultura e leitura especiais de BH!

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O que é o Club Livros Kids: uma atividade de Lazer Pedagógico com encontros brincantes de incentivo à leitura. Dinâmicas com caça pistas, jogos em grupo e visita mediada. Contato com livros criteriosamente escolhidos para ampliar o interesse da criança pelo mundo dos livros, dos autores e das palavras de forma lúdica e encantadora!

Duração: 1 hora por grupo, em horários previamente agendados.
Obs.: programação sujeita a mudanças, previamente informadas aos inscritos.

Público: pequenos grupos de crianças entre 04 a 10 anos.

Coordenação: professora infantil Tatiana Camargos Lamego

As crianças podem participar de uma, duas ou das três atividades. Os pais são sempre bem-vindos.
Os inscritos nas 03 atividades ganham uma lista de sugestões de títulos de livros preparada pela professora infantil Tatiana Camargos Lamego, para lerem durante o ano!

Inscrições e informações em http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/
contato@bemfamilia.com.br

 

 

 

dinheiro e familia _ plano familiar _ finanças_ bem familia_ apttaA proximidade das férias é um ótimo momento para fazer um planejamento das programações com as crianças e também das finanças do casal!
Que tal sair de férias com um monte de programas educativos planejados para serem realizados com as crianças?
E que tal sair de férias sabendo o que você e sua família podem gastar sem ter surpresas na volta?

A Bem Família e a Aptta se uniram em uma promoção para oferecer às famílias muitas possibilidades nestas férias escolares. Os Cursos Rotinas Infantis da Bem Família oferecem uma série de atividades pedagógicas para os filhos e orientações para pais e cuidadores em três módulos: Brincar Bem, Comer Bem e Hábitos do Bem! Tudo com oficinas educativas, brincadeiras, metas e desafios em casa. Em agosto, os Cursos Aprender Bem oferecerão apoio na parte escolar, com os módulos Estudar Bem, Ler Bem, Escrever Bem. Além dos cursos em domicílio, a Bem Família tem a tradicional programação de férias. Agora em julho é a vez do Club Livro Kids! Veja a programação completa no site http://bemfamilia.com.br/programas/lazer-cultural/ Todos os programas atendem crianças até 10 anos.

Já o curso Finanças para Casais da Aptta é totalmente online para o casal assistir a qualquer hora e local! São quatro vídeoaulas de 15 minutos cada e material complementar disponível em um ambiente virtual de aprendizagem.

 

Temos uma promoção especial da Bem Família + Aptta Educação! As mamães que inscrevem os filhos em atividades Bem Família em julho concorrem ao sorteio do Curso online Finanças do Casal.

 

* Regulamento do sorteio:

• A promoção sorteará 2 Cursos Online Finanças do Casal para os clientes da Bem Família que se inscreverem  nos cursos: Cursos Aprender Bem em domicílio (Ler Bem, Escrever Bem, Estudar Bem) e Cursos Rotinas Infantis em domicílio (Comer Bem, Brincar Bem, Hábitos do Bem) e Club Livro Kids (edição completa de férias).

 

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Queremos ajudar seu filho a desenvolver-se feliz! Agende uma avaliação com a Bem Família! contato@bemfamilia.com.br ou (31)8646-3808 com a professora infantil Tatiana Camargos Lamego

 O hábito da leitura é conquistado desde os primeiros anos da infância. Mesmo o bebê pode ter contato com livros de banho, de plástico, manuseando e visualizando ilustrações coloridas e ouvindo o adulto contar histórias. Mais tarde, a criança pequena vai enxergando as letras até chegar a decodificá-las, quando finalmente se alfabetiza.

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Quando aprende a ler, a criança abre para si um universo amplo e infinito em possibilidades. Ela pode viajar pelo mundo, pelas culturas, pela mente de outras pessoas, conhecendo as diferentes situações que ela mesma não pode viver, a partir de personagens e histórias que contam emoções, desafios, frustrações e grandes ideias através dos livros.

Muitas mães se preocupam e nos perguntam:

– É normal meu filho dizer que detesta ler? Só ele sente isso?

– Quantos livros meu filho deve ler por mês?

– Eu devo ler junto com meu filho? Até que idade?

– Os livros infantis devem ter sempre muitas imagens e ilustrações?

– As crianças devem escolher todos os livros que eu compro ou eu devo escolher também?

– Basta ler os livros que a escola define?

São muitos fatores que interferem na vontade de ler: o ambiente, o envolvimento da criança, os temas de acordo com a faixa etária. Algumas destas questões têm respostas padronizadas, que podem servir para uma faixa etária de forma geral. Outras perguntas –  a maioria delas –  vai variar com o perfil da criança, da família, da escola que frequenta e até do momento de vida que a família está passando. Fatores emocionais e ambientais interferem na concentração da criança, por exemplo, e precisam ser levados em conta assim como nas outras atividades que a criança desenvolve ao longo da infância. 

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A leitura não apenas uma questão de cobrança da escola, ela efetivamente desenvolve muitas habilidades cognitivas, impacta diretamente nas conexões cerebrais.

Algumas dicas podem ajudar muito a fazer da leitura algo constante na vida do seu filho:

– ter um cantinho de leitura em casa

– ter um momento de folhear livros

– passear em livrarias e espaços de leitura

– trocar livros com amigos

Ler em família é mais divertido e eficaz

Tudo que a criança faz com os pais é mais prazeroso e cria uma referência afetiva com o ato em si. Os pais podem participar de várias formas do momento de leitura, desde o exemplo que dão ao ler livros, revistas e jornais, até ajudar a escolher os livros e ler junto com o filho. Cada criança e idade requerem um acompanhamento diferente, mas o fato é que, no Brasil, a cultura da leitura precisa, e muito, de um incentivo extra para criar leitores. 

Texto de Tatiana Camargos Lamego

Professora e idealizadora da Bem Família Tutoria em Desenvolvimento Infantil

A rotina das famílias se encontra cada vez mais corrida e atribulada de tarefas, com as crianças não seria diferente: escola, ballet, natação, aulas de inglês, compromissos sociais, enfim, uma série de atividades que mantêm os pequenos ocupados e “na correria”, expressão que tenho escutado bastante, em especial quando ouço uma pessoa perguntando para outra como ela está: “Estou na correria.
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Se por um lado, correr de um lado para outro pode significar algo positivo, isto é, que o indivíduo está se capacitando e desenvolvendo empreitadas importantes, por outro, muitas vezes, não temos tempo para parar, pensar, refletir e relaxar. Essa falta de tempo e espaço para subjetivar as experiências, o que fundamental para que o sujeito possa encontrar um lugar no mundo, produz reflexos no modo com as crianças se comportam, podendo, por vezes, ficarem agitadas, ansiosas e angustiadas por estarem, ao mesmo tempo, em vários lugares e em lugar algum, visto que não conseguem se encontrar e parecem entrar no piloto automático.
Assim, em alguns casos, a agitação das crianças pode estar ligada ao excesso de atividades nas quais estão inseridas. Cada criança tem um perfil e necessita de uma quantidade de tempo diferente das demais para descansar, brincar e pensar sobre tudo o que tem vivenciado. Logo, não há uma fórmula que se aplique para todas, é preciso que cada família observe de perto seus filhos e respeitem suas necessidades e anseios. Cabe ressaltar que não se trata de deixar o filho fazer o que quiser, sem limites e regras (que também são essenciais!), mas de escutar o que eles têm a dizer sobre suas rotinas e experiências.
Sem dúvida, é importante que as crianças pratiquem esportes, aprendam outras línguas e interajam. No entanto, elas também precisam de espaço para elaborar tudo o que estão vivendo, pois é isso as ajudará a descobrir seu lugar e o que de fato faz sentido para elas.

Paula Melgaço: empreendedora, sócia-fundadora da Clínica Base, graduada em Psicologia pela UFMG, Especialista em Relações Internacionais, Especialista em Psicanálise com Crianças e Adolescentes pela PUC-MG e Mestre em Psicologia. Referência da Clínica Base em projetos relacionados à adolescência, à tecnologia/mundo virtual e à orientação profissional.


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A aquisição de linguagem
se inicia nos primeiros contatos do bebê com o mundo, por meio da interação com o meio e as pessoas ao seu redor. A criança aprende, aos poucos, a usar as palavras para descrever o que vê, sente, ouve e pensa na medida em que conclui as etapas do desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Ou seja, o desenvolvimento da linguagem vai acontecer mediante os estímulos e interferências que o ambiente social e cultural tem na vida da criança.

 

Os sons começam a fazer sentido para o bebê de acordo com os significados que os adultos dão para eles. Crianças que recebem pouco ou nenhum estímulo poderão apresentar prejuízo no desenvolvimento de linguagem. A criança com algum tipo de inflamação no ouvido, como a otite, por exemplo, pode apresentar desatenção por não ouvir direito, o que dificulta o processo de aprendizagem das palavras. A fala está diretamente ligada à audição. Quando o bebê ouve as outras pessoas conversarem, aprende os sons das palavras e como as frases são estruturadas. Embora algumas crianças comecem a formar palavras com 9 meses, muitas vão fazer isso só depois com 1 ano e 3 meses. Se o seu filho ainda não fala nenhuma palavra com essa idade, ou você ainda não consegue entender o que ele diz, converse com o pediatra ou o fonoaudiólogo.

Dicas: A criança deve ser estimulada logo após o nascimento: fazer expressões faciais, mandar beijinho ou mostrar a língua para a criança, funcionam como bons exercícios orais. Sempre fale de frente para a criança na mesma altura que ela. Sempre pronuncie as palavras corretamente, evitando palavras no diminutivo, apelidos ou infantilização na fala. É indispensável que você crie a necessidade para a criança falar. Quanto mais correto você conversar melhor será a fala da sua criança. Não se adiante ao pedido da mesma, nem atenda aos gestos ou outra forma de comunicação que não seja verbal. Lembre-se, você é o espelho! A criança deve estar livre para aproveitar a sua infância e, de um modo geral, as brincadeiras mais simples são as que melhor podem ser exploradas contribuindo muito para o desenvolvimento da criança.

 

Sheila Pires Fonosheilaaudióloga Clínica da Bem Crescer –

Atendimento Multidisciplinar e Referência técnica do Sesc Saúde São Francisco. Especialista em Audiologia e Psicopedagogia.

 A conciliação dos papéis de mãe e profissional é uma das maiores inquietações da mulher contemporânea.

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“Como ser boa mãe e profissional ao mesmo tempo?” é uma questão quase existencial que nos ronda.

Algumas questões estão inseridas nessa pergunta que merecem a nossa atenção constante: :

Culpa: a mulher sente culpa. Por ser mãe, filha ou esposa ausente. Por não ser a profissional ou a mãe que acha que deveria ser.  Mas será?!  Conversar com outras mulheres que estejam em situações ou momentos de vida similares ao seu, pode ajudar a enxergar que você não é a primeira nem a última a passar por isso e, inclusive, que não é tão boa ou tão ruim quanto todas as outras .

Apoio social: a mulher precisa de apoio para conciliar carreira e maternidade. Esse apoio passa por sua estrutura familiar e por instituições especializadas que devem ser mapeadas e selecionadas para se adequar à sua realidade. Mas, a questão fundamental aqui é: preciso de ajuda e não sou só eu que tenho que dar conta de tudo! E isso inclui, por exemplo, aceitar que o par amoroso faça e cuide das coisas do jeito dele, seja com os filhos, seja com a casa.

Rotinas: para conciliar todos os papéis é preciso organizar! As mães Bem Família já sabem que as rotinas são grandes aliadas na educação dos filhos. Com o resto da vida também  não é diferente. Organizar sua rotina, conciliando seus horários com os dos filhos, flexibilizando quando possível e cuidando para não cair na armadilha da aceleração desnecessária ou de não dar nenhum tempo para si mesma além do trabalho são boas estratégias.

Qualidade do tempo: cuidar da qualidade do tempo consigo mesma, com o par amoroso, com os filhos, são fatores essenciais para gerar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Desconectar-se do trabalho para conectar-se com a família e admitir que a casa pode estar desarrumada e o trabalho pode ser deixado de lado quando você chega, pode fazer um bem enorme para a construção de relações duradouras e verdadeiras .

Mãos à obra? Reflita, anote, encontre o que funciona para você!

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Autoras: Juliana Andrade e Adriana Fantoni
Sócias na Aptta